quinta-feira, 31 de outubro de 2013

EdPopSUS - DISPONÍVEL A LISTA DOS SELECIONADOS

SAIU A LISTA DOS MEDIADORES E EDUCADORES
POPULARES EM SAÚDE SELECIONADOS
PARA O CURSO DO EdPopSUS


OBJETIVO DO PROJETO
       
      Contribuir para aprimorar a atuação dos profissionais das equipes de Atenção Básica em Saúde, em especial, dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias ( AVS, ASP, entre outros)  em relação às práticas educativas, de mobilização social, promoção da saúde e promoção da equidade, tendo como referencial político-metodológico a Educação Popular em Saúde.


       Como objetivo específico, a realização do Curso Introdutório de Educação Popular em Saúde, com 53 horas e duração de um mês, para de 24.000 ACS/ACE, organizados em 3 Turmas de 8.000 estudantes cada.

     No Programa será utilizado o conceito ALUNO-EQUIPE, ou seja, para dar conta da multiplicidade de olhares necessários à de compreensão e à intervenção nas questões relativas ao processo de trabalho na saúde. Neste sentido, cada equipe será formada por um conjunto de ACS/ACE, entre 4 a 6 profissionais, preferencialmente de uma mesma Unidade de Saúde, podendo pertencer a diversas Equipes de Saúde da Família.

    Em sua primeira fase abrangerá,  preferencialmente as Capitais e Regiões Metropolitanas dos estados do Ceará, Piauí, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Distrito Federal,  Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

PARA VER O SEU NOME NA LISTA CLIQUE NOS LINKS ABAIXO.




FONTE: EdPopSUS


FOTOS:Arq.Felixfilmes.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

CÂMARA FEDERAL APROVA URGÊNCIA AO PISO DOS AGENTES DE SAÚDE

Mesmo com a aprovação do regime de urgência,
faltou acordo para votação
do projeto que estabelece piso salarial


CONACS - EXPLICA OS DETALHES
        O inevitável aconteceu. O Governo Federal moveu céus e terras e impediu a votação do mérito do PL 7495/06 no último dia 23 de outubro.  O Governo teve que usar suas principais armas para impedir a votação do Piso Salarial Nacional, deixando claro o seu posicionamento contrário a criação do Piso Salarial Nacional dos ACS e ACE.
DAS ARMADILHAS
      Durante toda semana que antecedeu a votação do Piso Salarial, a CONACS participou de inúmeras reuniões a pedido do Governo para se selar um acordo. Ainda no 16/10 o Líder do PSC, Dep. André Moura, escolhido pelo Governo como interlocutor da negociação, solicitou a presença da CONACS em Brasília para apresentar a 1ª proposta do Governo que em síntese previa:
1ª proposta: Aceitava pagar o Piso Salarial de 2 salários mínimos, de forma escalonada, em 5 anos, a partir de 2015, chegando a 2 salários em 2019, desde que, ficasse garantido na redação do texto a obrigação da contra-partida dos Estados para o pagamento dos encargos trabalhistas dos ACS e ACE contratados pelos municípios, e em sendo aceito o Governo apoiaria a votação na Câmara e no Senado, bem como, garantiria a sanção da Presidente Dilma;
Resposta da CONACS: A proposta foi aceita, com a ressalva de que o Governo deveria encaminhar imediatamente um projeto de sua autoria, adequando o texto do substitutivo apresentado pela Comissão Especial, aos valores do escalonamento proposto, tendo em vista que, qualquer proposta que gere impacto financeiro à União deveria ter iniciativa do Executivo. Por outro lado, a CONACS só colocou uma exigência intransponível, que seja qual fosse o PL a ser votado, que a sua votação ocorresse no dia 23/10, como havia sido agendado anteriormente;
      O Governo Federal alegou não ter prazo para enviar o PL para votação dia 23/10, desmascarando as suas reais intenções de adiar a votação,  e em seguida, convocou uma reunião dos Líderes da base aliada para dia 21/10, segunda-feira, véspera da votação. Ao mesmo tempo, solicitou nova reunião com a CONACS, no mesmo dia 21/10, quando apresentou sua 2ª proposta:
 2ª proposta: O Governo Federal, retirou sua proposta anterior e ainda condicionou seu apoio a aprovação do PL 7495/06, à categoria aceitar a RETIRADA dos ACE do texto do PL, aceitar um Piso Salarial de R$ 850,00 e a inclusão da obrigação dos Estados em pagar aos municípios os encargos trabalhistas e sociais dos ACS. E sob pena de não ser aceita essa proposta, o Governo prometeria fazer de tudo para não acontecer a votação e se ainda ela ocorresse, garantia que a presidente Dilma vetaria o Piso.
Resposta da CONACS: A CONACS, em hipótese alguma aceita a exclusão dos ACE ao Piso Salarial Nacional, e quanto à questão da vinculação dos Estados, considerou uma proposta inconstitucional, visto que, fere o pacto federativo, se configurando numa verdadeira armadilha jurídica e política, visto que, traria os Governadores para se oporem diretamente ao Piso, abrindo novas e intermináveis discussões;
     Diante da negativa da CONACS, o Governo Federal passou a usar suas armas e estratégias corriqueiras dentro da Câmara de Deputados. Já na terça-feira (22/10), em reunião de Líderes, o Líder do Governo e do PT, quiseram estabelecer uma agenda de votações complicadas e polêmicas, que praticamente inviabilizariam a votação do PL 7495/06 na quarta-feira (23/10), fato que só não ocorreu por interferência do Líder do PSC, Dep. André Moura (SE), Ronaldo Caiado (DEM/GO), e vários outros Líderes, que reforçaram e apoiaram o posicionamento do Presidente da Câmara Henrique Eduardo (PMDB/RN) de votar dia 23/10 o Piso dos ACS e ACE.
3ª proposta: Já na quarta-feira (23/10), ainda pela manhã, o Governo Federal, por interlocução do Deputado André Moura (PSC/SE), apresentou a sua última proposta, que desta vez, dizia aceitar os ACE, fixar o Piso Salarial para 2013 em R$ 850,00, e escalonar em 5 anos o Piso, chegando em 2017 equivalente à 1,4 salários mínimos, sob pena do Governo não deixar aprovar o PL 7495/06;
Resposta da CONACS: Nessa altura das negociações, a CONACS já havia percebido uma brusca mudança no comportamento dos Líderes e deputados, e não havia mais nenhuma certeza de quem poderíamos contar, caso houvesse um enfrentamento com o Governo. Dessa forma, a CONACS fez a sua última contra-proposta: Para manter os ACE junto com os ACS no Piso, aceitaria o valor de R$ 850,00 para o ano de 2013 (faltando 2 meses para acabar o ano), mas com um escalonamento de 3 anos para alcançar os 1,4 salários mínimos. Essa contra-proposta foi feita tendo em vista que, seria hipotecada o apoio do Governo para votação na Câmara de Deputados, no Senado Federal e a imediata sansão da Presidente Dilma.
       No mesmo instante, a CONACS consultou as lideranças e representantes dos 22 Estados presentes, que debaixo de muita revolta, mas conscientes de estarem fazendo o melhor para os 300 mil agentes do País, por maioria absoluta concordaram com a proposta do Governo.
    Todavia, ainda em plenário, o Líder André Moura, recebeu uma ligação do Governo retirando a sua proposta, e declarando literalmente GUERRA à categoria!
DA VOTAÇÃO
   Com tantas idas e vindas, ficou claro então qual era a estratégia do Governo: DESESTABILIZAR A MOBILIZAÇÃO organizada pela CONACS junto aos Parlamentares!
      É claro que se a categoria tivesse rejeitado a última proposta do Governo, seria esse o argumento que seus líderes usariam na tribuna para impedir a votação do Piso. Mas o Governo não teve outra escolha a não ser nos enfrentar sem máscaras! E ao vivo, foi obrigado a mostrar o que realmente pensa da categoria dos ACS e ACE.
     O líder do Governo Arlindo Chinaglia (PT/SP) chegou a dizer que os ACS e ACE não representavam se quer 0,000005% da população brasileira, já o Líder do PMDB dizia que não tinha medo de vaias porque não tinha nenhum eleitor dentro da categoria. O líder do PT, José Guimarães (PT/CE) alegou que o Governo não teve “tempo” para analisar o PL e que por isso encaminhava a bancada do PT em obstrução, já apoiando a proposta de nova data de votação para o dia 12/11, quando estaria se comprometendo a votar com ou sem acordo com o Governo. Além do PT e PMDB o PP e o PROS encaminharam suas bancadas para obstruírem a 1ª votação do regime de urgência do PL 7495/06.
     A primeira estratégia do Governo furou! Dos 38 Petistas presentes a votação, 16 votaram contra o Governo. No PMDB a dissidência foi ainda maior, dos 37 parlamentares presentes, 22 votaram contra o Governo e a favor da categoria. No PP, observamos que a bancada não segue o seu Líder, que orientou para obstrução, mas dos 27 parlamentares presentes, 26 desobedeceram o seu Líder Eduardo da Fonte, e votaram contra o Governo. Assim também foi o comportamento dos deputados do PROS, que em 12 presentes, 9 votaram contra o Governo, mesmo seu Líder pedindo para obstruírem.
     Diante do resultado da primeira votação, o Governo percebeu claramente que havendo a discussão do mérito, a categoria sempre terá vantagens!
   Por isso, na segunda votação, mudou sua estratégia, passou a esvaziar o Plenário, fazendo com que regimentalmente não houvesse quorum para nenhuma outra votação!
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FONTE: CONACS

Foto: Luis Macedo/J.Camara.

sábado, 19 de outubro de 2013

A SÍFILIS CONGÊNITA EM FOCO

O Ministério da Saúde lança campanha de
incentivo ao diagnóstico da doença às gestantes.


        A ação marca o Dia Nacional da Sífilis, neste sábado (19). A campanha tem como objetivo sensibilizar os profissionais da saúde para que recomendem a seus pacientes a realização do diagnóstico durante o pré-natal. Os testes rápidos e tradicional para detecção da doença são oferecidos gratuitamente nos postos de saúde e disponíveis em todo o país.

     O espaço dedicado à campanha www.aids.gov.br/sifilis reúne informações para gestores locais, profissionais de saúde e gestantes sobre o estímulo ao teste de sífilis durante a gestação. São publicações, vídeos, cartazes, banners, campanhas que trabalham a prevenção, o teste e o tratamento para a sífilis congênita na atenção básica de saúde. O Ministério da Saúde também divulgará a campanha pelas redes sociais. Durante todo o mês de outubro, em todo o país, ações tratarão do tema na atenção básica de saúde.

       Ao mesmo tempo em que conscientiza as mães para a realização do diagnóstico no pré-natal, a campanha reforça o papel fundamental dos profissionais de saúde para o sucesso desta iniciativa. “A sífilis durante a gestação pode trazer consequências como má-formação do feto e aborto. O teste é rápido e simples de ser feito”, observa o diretor de Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.

      O dirigente explica que o tratamento durante a gestação também pode ser realizado de maneira simples, evitando complicações para a criança após o nascimento. “A eliminação da sífilis congênita no país, até 2015, é uma dos desafios na área da saúde no Brasil”, afirma. Segundo ele, o maior problema da sífilis é que, na maioria das vezes, as mulheres não sentem nada e só vão descobrir a doença após o exame.

        Teste rápido - Desde 2011, quando o Ministério da Saúde começou a ofertar os testes rápidos, foram distribuídos um total de 2,9 milhões. O número de exames distribuídos passou de 31,5 mil (em 2011) para 1,7 milhões até setembro deste ano. Com essa nova tecnologia, a gestante tem a oportunidade de saber se já teve contato com o vírus causador da doença, em apenas 30 minutos, durante a consulta de pré-natal.

         Na Rede Cegonha, 5.023 municípios aderiram ao componente pré-natal, que prevê a ampliação do diagnóstico com a testagem rápida para a triagem da sífilis da gestante e de suas parcerias sexuais. Esses municípios receberam cerca de 1,2 milhão de testes rápidos para sífilis desde 2012. Na atenção básica, desde 2011, foram distribuídos mais 2,5 milhões, totalizando 3,7 milhões testes.

       Serviço – Os testes disponíveis são o laboratorial – que demora alguns dias para sair o resultado – e o rápido, que indica a possibilidade de sífilis. Em caso positivo, deve ser refeito por meio de exame laboratorial. A gestante deve fazer o primeiro diagnóstico no primeiro trimestre da gravidez. O recomendado é refazer o teste no terceiro trimestre da gestação e repeti-lo antes do parto, já na maternidade. Quem não fez pré-natal, deve realizar o teste antes do parto.

        O Dia Nacional de Combate à Sífilis foi instituído pela Sociedade Brasileira de DST, em 2006, e é lembrado todo terceiro sábado do mês de outubro. O objetivo da data é aumentar o debate sobre o assunto, mobilizando governo e a sociedade para o combate e prevenção à doença. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 12 milhões de novos casos ocorrem a cada ano no mundo.


O que é Sífilis Congênita

       A sífilis congênita é o contágio do Treponema pallidum por via transplacentária, quando a gestante infectada, não tratada, o transmite para o bebê. Transmissão essa que poderá ocorrer em qualquer fase da gestação, provocando aborto espontâneo, morte fetal, prematuridade e recém-nascidos com sintomas da doença. Sendo que a metade de todos os bebês infectados morre pouco antes ou pouco depois do parto. 


     Os bebês que sobrevivem apresentam os sintomas da etapa inicial, como irritabilidade, incapacidade de progredir e febre. 

   O diagnóstico precoce e o tratamento da gestante são eficazes na prevenção da doença, sendo assim, é importante que o serviço de saúde disponibilize a toda gestante uma assistência pré-natal adequada. 

            

   O diagnóstico precoce no pré-natal consiste na realização do teste VDRL e no tratamento imediato da gestante e seu parceiro, quando diagnosticada a doença, a fim de evitar que a gestante adquira uma nova infecção. O tratamento é realizado com penicilina, 30 dias antes do parto. 

       


A sífilis congênita pode ser classificada em: 
• Recente: quando os sintomas aparecem nos primeiros dois anos de vida, sendo mais manifestados do primeiro ao terceiro mês. 
• Tardia: quando os sintomas aparecem a partir do segundo ano, ocasionando deformações de dentes, surdez, alterações oculares, dificuldades de aprendizagem, retardo mental. 

Na sífilis congênita acontece grande aumento da placenta, cerca de 1/6 a 1/12 a mais do que o normal em relação ao peso com vilosite e fusite.

Figura 1: Sífilis congênita
Sífilis Congênita Precoce
É aquela em que as manifestações clínicas se apresentam logo após o nascimento ou pelo menos durante os primeiros 2 anos. Na maioria dos casos, estão presentes já nos primeiros meses de vida. Assume diversos graus de gravidade, sendo sua forma mais grave a sepse maciça com anemia intensa, icterícia e hemorragia. Apresenta lesões cutâneo-mucosas, como placas mucosas, lesões palmo-plantares (Figura 1), fissuras radiadas periorificiais e condilomas planos anogenitais; lesões ósseas, manifestas por periostite e osteocondrite, lesões do sistema nervoso central e lesões do aparelho respiratório, hepatoesplenomegalia, rinites sanguinolentas, pseudoparalisia de Parrot (paralisia dos membros), pancreatite e nefrite.
                      Figura 2: Sífilis congênita: fronte olímpica.

                    Figura 3: Sífilis congênita: dentes de Hutchinson.
                    Figura 4: Sífilis congênita: nariz em sela.

Sífilis Congênita Tardia

É a denominação reservada para a sífilis que se declara após o segundo ano de vida. Corresponde, em linhas gerais, à sífilis terciária do adulto, por se caracterizar por lesões gomosas ou de esclerose delimitada a um órgão ou a pequeno número de órgãos: fronte olímpica (Figura 2), mandíbula curva, arco palatino elevado, tríade de Hutchinson (dentes de Hutchinson (Figura 3) + ceratite intersticial + lesão do VIII par de nervo craniano), nariz em sela (Figura 4) e tíbia em lâmina de sabre.

ETIOLOGIA DA SÍFILIS
Treponema pallidum, um espiroqueta de alta patogenicidade.
 
RESERVATÓRIO
O homem.
 
MODO DE TRANSMISSÃO DA SÍFILIS
Da sífilis adquirida é sexual, na área genital, em quase todos os casos. O contágio extragenital é raro. Na sífilis congênita, há infecção fetal por via hematogênica, em geral a partir do 4º mês de gravidez. A transmissão não sexual da sífilis é excepcional, havendo poucos casos por transfusões de sangue e por inoculação acidental.
 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Geralmente, de 1 a 3 semanas.
 
DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS
Clínico, epidemiológico e laboratorial. A identificação do Treponema pallidum confirma o diagnóstico. A microscopia de campo escuro é a maneira mais rápida e eficaz para a observação do treponema, que se apresenta móvel. O diagnóstico sorológico baseia-se fundamentalmente em reações não treponêmicas ou cardiolipínicas e reações treponêmicas. A prova de escolha na rotina é a reação de VDRL, que é uma microaglutinação que utiliza a cardiolipina. O resultado é dado em diluições, e esse é o método rotineiro de acompanhamento da resposta terapêutica, pois nota-se uma redução progressiva dos títulos. Sua desvantagem é a baixa especificidade, havendo reações falso-positivas em numerosas doenças. Rotineiramente, é utilizado o FTA-abs, que tem alta sensibilidade e especificidade, sendo o primeiro a positivar na infecção. O comprometimento do sistema nervoso é comprovado pelo exame do líquor, podendo ser encontradas pleocitose, hiperproteinorraquia e a positividade das reações sorológicas. O RX de ossos longos é muito útil como apoio ao diagnóstico da sífilis congênita.
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Cancro Primário
Cancro mole, herpes genital, linfogranuloma venéreo e donovanose.
 
Lesões Cutâneas na Sífilis Secundária
Sarampo, rubéola, ptiríase rósea de Gibert, eritema polimorfo, hanseníase virchowiana e colagenoses.
 
Sífilis Tardia
Se diferencia de acordo com as manifestações de cada indivíduo.
 
Sífilis Congênita
Outras infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes).
 
TRATAMENTO DA SÍFILIS
Sífilis Adquirida
Sífilis primária: penicilina G benzatina, 2.400.000 UI, IM, dose única (1.200.000, IM, em cada glúteo); sífilis secundária: penicilina G benzatina, 2.400.000 UI, IM, 1 vez por semana, 2 semanas (dose total 4.800.000 UI); sífilis terciária: penicilina G benzatina, 2.400.000 UI, IM, 1 vez por semana, 3 semanas (dose total 7.200.000 UI).
 

Sífilis Congênita no Período Neonatal
Para todos os casos, toda gestante terá VDRL à admissão hospitalar ou imediatamente após o parto; todo recém-nascido cuja mãe tenha sorologia positiva para sífilis deverá ter VDRL de sangue periférico; nos recém-nascidos de mães com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada (terapia não penicilínica, ou penicilínica incompleta, ou tratamento penicilínico dentro dos 30 dias anteriores ao parto), independentemente do resultado do VDRL do recém-nascido, realizar RX de ossos longos, punção lombar (se for impossível, tratar o caso como neurosífilis) e outros exames quando clinicamente indicados. Se houver alterações clínicas e/ou sorológicas e/ou radiológicas, o tratamento deverá ser feito com penicilina cristalina na dose de 100.000 U/kg/dia, IV, em 2 ou 3 vezes, dependendo da idade, por 7 a 10 dias; ou penicilina G procaína, 50.000 U/kg, IM, por 10 dias; se houver alteração liquórica, prolongar o tratamento por 14 dias com penicilina G cristalina na dose de 150.000 U/kg/dia, IV, em 2 ou 3 vezes, dependendo da idade. Se não houver alterações clínicas, radiológicas, liquóricas e a sorologia for negativa no recém-nascido, dever-se-á proceder ao tratamento com penicilina benzatina, IM, na dose única de 50.000 U/kg. Acompanhamento clínico e com VDRL (1 e 3 meses).
      Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas: VDRL em sangue periférico do RN; se for reagente ou na presença de alterações clínicas, realizar RX de ossos longos e punção lombar. Se houver alterações clínicas e/ou radiológicas, tratar com penicilina cristalina, na dose de 100.000 U/kg/dia, IV, em 2 ou 3 vezes, dependendo da idade, por 7 a 10 dias; ou penicilina G procaína, 50.000 U/kg, IM, por 10 dias. Se a sorologia (VDRL) do recém-nascido for 4 vezes maior (ou seja 2 diluições) que a da mãe, tratar com penicilina cristalina na dose de 100.000 U/kg/dia, IV, em 2 ou 3 vezes, dependendo da idade, por 7 a 10 dias, ou penicilina G procaína, 50.000 U/kg IM, por 10 dias. Se houver alteração liquórica, prolongar o tratamento por 14 dias com penicilina G cristalina, na dose de 150.000 U/kg/dia, IV, em 2 ou 3 vezes, dependendo da idade. Se não houver alterações clínicas, radiológicas, liquóricas e a sorologia for negativa no recém-nascido, acompanhar o paciente, mas na impossibilidade, tratar com penicilina benzatina, IM, na dose única de 50.000 U/kg.
     Observações: no caso de interrupção por mais de 1 dia de tratamento, o mesmo deverá ser reiniciado. Em todas as crianças sintomáticas, deverá ser efetuado exame oftalmológico (fundo de olho). Seguimento: ambulatorial mensal; realizar VDRL com 1, 3, 6, 12, 18 e 24 meses, interrompendo quando negativar; diante das elevações de títulos sorológicos ou não negativação desses até os 18 meses, reinvestigar o paciente.
 
Sífilis Congênita após o Período Neonatal
Fazer o exame do LCR e iniciar o tratamento com penicilina G cristalina, 100.000 a 150.000 U/kg/dia, administrada a cada 4 a 6 horas, durante 10 a 14 dias.
 
Sífilis e Aids
A associação de sífilis e aids é relativamente freqüente. De acordo com o grupo social, essa associação pode ocorrer em 25% dos doentes. São poucas as documentações sobre este assunto. Na maioria dos doentes com sífilis e infecção pelo HIV, as lesões do secundarismo podem ser numerosas e extensas, com fácil sangramento e tempo de cicatrização maior, sugerindo um quadro que ocorria no passado, denominado de sífilis maligna precoce. Os títulos sorológicos pelo VDRL podem ser mais elevados nos doentes coinfectados pelo HIV, dependendo do grau de imunossupressão é aconselhável que estes pacientes façam sorologia do líquor.
 
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA SÍFILIS
Doença universal, de transmissão sexual. A sífilis congênita constitui-se em doença de eliminação.
 
OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Detecção ativa e precoce dos casos de sífilis congênita para tratamento adequado das mães e crianças, para adoção das medidas de controle visando sua eliminação; interromper a cadeia de transmissão da sífilis adquirida (detecção e tratamentos precoces dos casos e dos parceiros).
 
NOTIFICAÇÃO
A sífilis congênita é doença de notificação compulsória e de investigação obrigatória. A sífilis adquirida deve ser notificada de acordo com as normas estaduais e/ou municipais. A Coordenação Nacional de DST e AIDS, do Ministério da Saúde, selecionou fontes de informações específicas em conjunto com estados e municípios para as DST, visando o aprimoramento da sua vigilância.
 
MEDIDAS DE CONTROLE DA SÍFILIS
a)   O Ministério da Saúde é signatário de acordo internacional que busca a “eliminação da sífilis congênita”. Para alcançar esse objetivo está em andamento a implantação de atividades especiais para eliminação, em aproximadamente 6.000 maternidades brasileiras. Deve-se observar a correta forma de tratamento dos pacientes; a plena integração de atividades com outros programas de saúde; o desenvolvimento de sistemas de vigilância locais ativos;
b)   Interrupção da cadeia de transmissão (diagnóstico e tratamento adequados);
c)   Aconselhamento (confidencial): orientações ao paciente com DST para que discrimine as possíveis situações de risco em suas práticas sexuais; desenvolva a percepção quanto à importância do seu tratamento e de seus parceiros sexuais e de comportamentos preventivos;
d)   Promoção do uso de preservativos;
e)   Aconselhamento aos parceiros;
f)     Educação em saúde, de modo geral.


    Observação: as associações entre diferentes DST são freqüentes, destacando-se, atualmente a relação entre a presença de DST e aumento do risco de infecção pelo HIV, principalmente na vigência de úlceras genitais. Desse modo, se o profissional estiver capacitado a realizar aconselhamento, pré e pós-teste para detecção de anticorpos anti-HIV, quando do diagnóstico de uma ou mais DST, deve ser oferecida essa opção ao paciente. Portanto, toda DST constitui-se em evento sentinela para busca de outra doença sexualmente transmissível e possibilidade de associação com o HIV. É necessário, ainda, registrar que o Ministério da Saúde vem implementando a “abordagem sindrômica” aos pacientes de DST, visando aumentar a sensibilidade no diagnóstico e tratamento dessas doenças, o que resultará em um maior impacto na redução dessas infecções

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Fonte: Nivaldo Coelho / Agência Saúde
           Patrícia Lopes / Brasil Escola

Fotos: Arq.Felixfilmes


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

CRONOGRAMA -2013 DA EdPoPSUS

ESTE É O CRONOGRAMA PARA
EDUCADORES , MEDIADORES E EDUCANDOS





Qualquer dúvida, podem nos contactar
também pelo e-mail edpopsus.pe@gmail.com

NAO ESQUECENDO QUE AS INSCRIÇÕES
VÃO ATÉ 19 DE OUTUBRO
PELOS CORREIOS


sábado, 12 de outubro de 2013

EdPopSUS - VAGAS ATÉ DIA 19 DE OUTUBRO

Educação Popular em Saúde:
vagas abertas até 19/10


        A ENSP, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS) tornam pública a seleção de alunos, mediadores e educadores populares para o Programa de Qualificação em Educação Popular em Saúde. Há cerca de 8 mil vagas, das quais mais de 7,8 mil são para alunos. O objetivo da formação é contribuir para o aprimoramento da atuação dos profissionais das equipes de atenção básica em saúde, em especial, dos agentes comunitários de saúde e agentes de controle das endemias em relação às práticas educativas, de mobilização social, promoção da saúde e promoção da equidade, tendo como referencial político-metodológico a educação popular em saúde.

      O curso de Educação Popular em Saúde, oferecido na modalidade presencial com momentos de conexão virtual, constitui-se em uma estratégia fundamental da Política Nacional de Educação Popular em Saúde, cuja proposta é fomentar as transformações do trabalho em saúde, para que seja um espaço de atuações críticas, reflexivas, propositivas e compromissadas.

       A seleção será realizada numa única etapa, que é a análise documental. Os selecionados e os suplentes, contudo, terão de participar da Oficina de Formação Pedagógica de Mediadores e Educadores Populares.

       Segundo a integrante do Comitê Gestor pela Fiocruz e coordenadora do Núcleo de Audiovisual, Luisa Regina Pessôa, o projeto pode ser considerado um metacurso, pois todo seu processo de construção foi compartilhado. Ele foi elaborado coletivamente por meio de rodas de conversas e com os coletivos de educação popular, seguindo as suas diretrizes. “Um dos exemplos dessa construção compartilhada foi o próprio nome do curso: EdPopSUS. Ele foi escolhido depois de uma semana de conversa, em nossa comunidade virtual, entre a SGEP/MS, os articuladores nacionais, coordenadores estaduais e educadores populares, a ENSP e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Foi muito legal”, disse ela.

       Luisa ressaltou, ainda, o trabalho realizado pelo Núcleo Pedagógico, Núcleo Operacional, Comitê Gestor e Núcleo Audiovisual, representados, respectivamente, por Simone Agadir, Alicia Arias e Eduardo Soares, Valéria Castro, e Bia Salgado e Monica Salgado. O Núcleo Audiovisual contribuiu muito para a construção do layout do site, da comunidade virtual do curso e para a produção dos 15 vídeos, que já estão disponíveis na página do EdPopSUS. Luisa destacou que todos os profissionais envolvidos realizaram um trabalho de excelência.

Processo de seleção de alunos para o curso de Educação Popular em Saúde: até dia 19/10

       O curso é voltado prioritariamente para agentes comunitários de saúde e de controle às endemias (de vigilância em saúde, de saúde pública, entre outros) que sejam servidores e empregados, preferencialmente vinculados à administração pública direta; profissionais de saúde integrantes da Estratégia de Saúde da Família/atenção básica ou primária em saúde. 

        Estão sendo ofertadas 7.835 vagas, que serão preenchidas conforme formação de turma. O processo seletivo consistirá na análise dos documentos apresentados, a ser realizado pela banca de seleção constituída em cada um dos estados e no Distrito Federal. As inscrições poderão ser feitas até o dia 19/10. O resultado final será divulgado no site EdPopSUS, a partir do dia 5/11.

Confira aqui o edital de seleção de alunos.
Confira aqui o edital nº 5 PRORROGAÇAO E RETIFICAÇÃO. ( dia 19.10 )

LOCAL PARA ENTREGA DA DOCUMENTAÇAO EM RECIFE.
OBS: PELOS CORREIOS ATÉ O DIA 19.10.
PESSOALMENTE ATÉ O DIA 18.10 ( ATÉ AS 17:00H )
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
Departamento de Saúde Coletiva Avenida 
Moraes Rego, s/nº Cidade Universitária 4º andar, 
Sala de Pesquisa A1. CEP: 50670-420 Recife/PE


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publicações ( dia 7.10 )
     Processo de seleção de educadores para o curso de Educação Popular em Saúde: até o dia 11/10

      Visa selecionar profissionais com experiência em educação popular em saúde para atuarem como facilitadores do processo de construção do conhecimento no curso de Educação Popular em Saúde. Serão selecionados profissionais no Distrito Federal e em oito estados brasileiros (Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe), seguindo as diretrizes previstas na Política Nacional de Educação Popular em Saúde. 

        Para preencher a vaga, é necessário ter disponibilidade de 8 horas semanais. Ao todo serão selecionados 126 educadores e 62 suplentes. As inscrições vão até o dia 11/10. A seleção será composta numa única etapa que é a análise documental. Os selecionados e os suplentes, contudo, terão de participar da Oficina de Formação Pedagógica de Mediadores e Educadores Populares.

Confira aqui  o edital de seleção de educadores e sua retificação.

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publicações ( dia 7.10 )

       Processo de seleção de mediadores para o curso de Educação Popular em Saúde: até 11 de outubro

      Esta seleção tem como foco mediadores com experiência em educação que atuarão como facilitadores do processo de construção do conhecimento no Curso de Educação Popular em Saúde. Serão selecionados profissionais em nove estados brasileiros (Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe) seguindo as diretrizes previstas na Política Nacional de Educação Popular em Saúde. 

      Para preencher a vaga é necessário ter disponibilidade de 20h semanais, das quais 8 h serão presenciais. Ao todo serão selecionados 229 educadores e 73 suplentes. As inscrições vão até o dia 11 de outubro. A seleção será composta numa única etapa que é análise documental, contudo os selecionados e os suplentes terão que participar da Oficina de Formação Pedagógica de Mediadores e Educadores Populares.

Confira aqui o edital de seleção de mediadores e sua retificação.



Fonte: EdPopSUS
Fotos:Arq.Felixfilmes


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

AMAQ - RECIFE ATÉ O DIA 31 DE OUTUBRO

AUTOAVALIAÇÃO DAS EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA
E ESPECIALIZADA DO MUNICÍPIO DO RECIFE


        A Secretaria de Saúde da Cidade do Recife em consonância com o Ministério da Saúde tem empreendido esforços que objetivam consolidar os princípios e diretrizes da Política Nacional da Atenção Básica. Como uma das estratégias atuais destaca-se o incentivo à institucionalização da cultura de monitoramento e avaliação da Atenção Básica.
         Neste sentido, apresentamos a ferramenta Autoavaliação para a Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica das Equipes de Saúde da Família (AMAQ/ESF); Equipes de Saúde Bucal (AMAQ/ESB); Equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (AMAQ/NASF) e Equipes de Centro de Especialidades Odontológicas (AMAQ/CEO) como instrumento de avaliação da gestão do município do Recife.
      Pois, acreditamos que por meio da reflexão dos sujeitos e grupos implicados é possível fomentar a autoanálise, autogestão, identificação dos problemas, bem como formulação das estratégias de intervenção para melhoria dos serviços e das relações, atuando como um dispositivo indutor da reorganização do trabalho das equipes de Atenção Básica e da gestão municipal de saúde.
    O preenchimento deste formulário eletrônico deverá ser realizado por um representante de cada Equipe até o dia 31/10/2013, clicando no link abaixo:

Equipe de Saúde da Família (ESF): clique aqui
Equipe de Saúde Bucal (ESB): clique aqui
Equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (ENASF): clique aqui
Equipe de Centro de Especialidades Odontológicas (CEO): clique aqui

         É pensando na consolidação da Atenção Básica e compromisso com a melhoria do Sistema Único de Saúde que a Secretaria de Saúde da Cidade do Recife e a Gerência de Atenção Básica agradecem a todas as Equipes pelo desenvolvimento deste instrumento de Autoavaliação.


Fonte: SUS-RECIFE


domingo, 6 de outubro de 2013

A REDE DE ATENÇAO A SAÚDE ( PACS -> ESF ) A ESTRATÉGIA

A TENDÊNCIA DO SUS
É CONCRETIZAR A ESTRATÉGIA
DE SAÚDE DA FAMILIA
NA ATENÇÃO BÁSICA.

A partir de dezembro de 2013 acontecerá mudanças
nas nomeclaturas do PACS e PSF.
As unidades tradicionais tambem terão mudanças em
suas nomeclatruras e estruturas
De acordo com o que está sendo posto
em prática nas discussões nas conferências
municipais de saúde, estes requisitos
foram colocados como prioridade.
Sendo assim o MS através das secretarias
municipais em todo o Brasil, fará estas mudanças
gradativamente.
Portanto vale salientar que, a possibilidade das equipes de saúde
que não puderam aderir ao PMAQ terão a chance
a partir de 2014, já que as atuais equipes PACS serão
ESF.( Estratégia de Saúde da Familia ),
que em Recife, por exemplo estarão
inseridas nas UPINHAS-DIA.
Idênticas aos PSF.
Com a mesma formação de equipe.


         A Rede caracteriza-se pela formação de relações horizontais entre os pontos de atenção com o centro de comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS), pela centralidade nas necessidades em saúde de uma população, pela responsabilização na atenção contínua e integral, pelo cuidado multiprofissional, pelo compartilhamento de objetivos e compromissos com os resultados sanitários e econômicos.
         O seu objetivo é promover a integração sistêmica, de ações e serviços de saúde com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho do sistema em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária; e eficiência econômica. O conceito da Rede é apresentado no esquema abaixo:


ELEMENTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE 
A operacionalização da RAS se dá pela interação dos seus elementos constitutivos: 
(1) POPULAÇÃO ADSCRITA a um determinado território (região de saúde) 
(2) ESTRUTURA OPERACIONAL, que inclui: 
a) Pontos de atenção em saúde: 
• Unidades de Atenção Básica – centros de comunicação 
• Pontos de atenção secundários e terciários 
• Sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico 
b) Sistemas transversais que conectam os pontos de atenção 
• Sistemas logísticos: identificação usuário; centrais de regulação; registro eletrônico e sistema de transporte sanitário 
• Sistemas de governança: institucional, gerencial e de financiamento 
(3) MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE, modelo lógico que organiza o funcionamento da RAS
CARACTERÍSTICA DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE 
A Rede de Atenção à Saúde caracteriza-se pela formação de relações horizontais entre os pontos de atenção com o centro de comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS), pela centralidade nas necessidades em saúde de uma população, pela responsabilização na atenção contínua e integral, pelo cuidado multiprofissional, pelo compartilhamento de objetivos e compromissos com os resultados sanitários e econômicos.
FUNDAMENTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE 
Para assegurar resolutividade na rede de atenção, alguns fundamentos precisam ser considerados: 
(1) ECONOMIA DE ESCALA, QUALIDADE, SUFICIÊNCIA, ACESSO E DISPONIBILIDADE DE RECURSOS: É a lógica fundamental na organização da rede de atenção à saúde. 
(2) INTEGRAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL: Na construção da RAS devem ser observados os conceitos de integração vertical e horizontal, que vêm da teoria econômica e estão associados a concepções relativas às cadeias produtivas. 
(3) PROCESSOS DE SUBSTITUIÇÃO: São definidos como o reagrupamentos contínuos de recursos entre e dentro dos serviços de saúde para explorar soluções melhores e de menores custos, em função das demandas e das necessidades da população e dos recursos disponíveis. 
(4) REGIÃO DE SAÚDE OU ABRANGÊNCIA: A organização da RAS exige a definição da região de saúde, que implica na definição dos seus limites geográficos e sua população e no estabelecimento da relação de ações e serviços que serão ofertados nesta região de saúde. 
(5) NÍVEIS DE ATENÇÃO: Fundamentais para o uso racional dos recursos e para estabelecer o foco gerencial dos entes de governança da RAS, estruturam-se por meio de arranjos produtivos conformados segundo as densidades tecnológicas singulares.
ATRIBUTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE 
Considera-se que não há como prescrever um modelo organizacional único para as RAS, contudo as evidências mostram que o conjunto de atributos apresentados a seguir são essenciais para o seu funcionamento: 
(1) POPULAÇÃO E TERRITÓRIO definidos com amplo conhecimento de suas necessidades e preferências que determinam a oferta de serviços de saúde; 
(2) Extensa gama de ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE que presta serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, gestão de casos, reabilitação e cuidados paliativos e integra os programas focalizados em doenças, riscos e populações específicas, os serviços de saúde individuais e os coletivos; 
(3) ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde; 
(4) Prestação de SERVIÇOS ESPECIALIZADOS em lugar adequado; 
(5) Existência de MECANISMOS DE COORDENAÇÃO, continuidade do cuidado e integração assistencial por todo o contínuo da atenção;
(6) Atenção à SAÚDE CENTRADA NO INDIVÍDUO, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, gênero, assim como a diversidade da população; 
(7) SISTEMA DE GOVERNANÇA único para toda a rede com propósito de criar uma missão, visão e estratégias; definir objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e longo prazo;; 
(8) PARTICIPAÇÃO SOCIAL ampla; 
(9) GESTÃO INTEGRADA DOS SISTEMAS de apoio administrativo, clínico e logístico; 
(10) RECURSOS HUMANOS SUFICIENTES, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede; 
(11) SISTEMA DE INFORMAÇÃO INTEGRADO que vincula todos da rede, com identificação de dados por sexo, idade, lugar de residência, origem étnica e outras variáveis pertinentes; 
(12) FINANCIAMENTO TRIPARTITE, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede; 
(13) AÇÃO INTERSETORIAL e abordagem dos determinantes da saúde e da equidade em saúde; e 
(14) GESTÃO BASEADA EM RESULTADO.


e-SUS

      O objetivo brasileiro de ter um Sistema Único de Saúde (SUS) que efetivamente cuida da população, demanda organização e capacidade de gestão do cuidado à saúde cada vez mais efetivas. Para atingir esse desafio, no contexto do maior sistema público de saúde do mundo, é essencial ter Sistemas de Informação em Saúde (SIS) que contribuam com a integração entre os diversos pontos da rede de atenção e permitam interoperabilidade entre os diferentes sistemas. 

      O e-SUS é uma das estratégias do Ministério da Saúde para desenvolver, reestruturar e garantir a integração desses sistemas, de modo a permitir um registro da situação de saúde individualizado por meio do Cartão Nacional de Saúde. 

     O nome, e-SUS, faz referência a um SUS eletrônico, cujo objetivo é sobretudo facilitar e contribuir com a organização do trabalho dos profissionais de saúde, elemento decisivo para a qualidade da atenção à saúde prestada à população. 


e-SUS Atenção Básica

   O DAB/SAS desencadeou um processo de avaliação e reestruturação dos sistemas de informação da Atenção Básica (AB) de modo a facilitar o processo de trabalho e de gestão da AB. Os frutos dessa nova estratégia são o Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB) e um novo software, o e-SUS Atenção Básica. 

    O SISAB terá o registro individualizado das informações de cada cidadão, unificando e integrando todos os sistemas de software atualmente na AB. Já o e-SUS será o sistema utilizado pelos profissionais de saúde para inserção e consulta de dados sobre os usuários de saúde e seus trabalhos. 

    Dessa forma, o uso do e-SUS AB permitirá avaliar e acompanhar o processo de trabalho da Atenção Básica, possibilitando, por exemplo, pagamento por desempenho dos profissionais nos municípios. No território, fortalece os processos de Gestão do Cuidado dos usuários e facilita a busca de informações epidemiológicas de forma ágil, permitindo colocar em evidência problemas e características particulares de cada comunidade. 

   O novo sistema é pautado pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ), e pela Política Nacional de Informática e Informação em Saúde (PNIIS). O novo sistema também suporta as ações da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) e da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). 

PARA CONHECER MAIS SOBRE A RAS -Rede de Atenção a Saúde baixe as cartilhas.


Fonte: MS


Fotos:Arq.Felixfilmes.

sábado, 5 de outubro de 2013

11 CONFERENCIA MUNICIPAL DE SAÚDE EM RECIFE - PE

DISTRITO SANITÁRIO 2


ELEITOS OS NOVOS DELEGADOS

DIA 5 DE OUTUBRO DE 2013
25 ANOS DO SUS