quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

HANSENÍASE TEM CURA

A Hanseníase é uma doença infecciosa


       Que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo. Pode variar de 2 a até mais de 10 anos. A hanseníase pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico no início da doença e o tratamento imediato.

Sinais e Sintomas

Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade.
Área de pele seca e com falta de suor.
Área da pele com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas.
Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade.
Sensação de formigamento (Parestesias) ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber.
Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés.
Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos.
Úlceras de pernas e pés.
Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
Febre, edemas e dor nas juntas.
Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz.
Ressecamento nos olhos.
Mal estar geral, emagrecimento.
Locais com maior predisposição para o surgimento das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas.
Importante: Em alguns casos, a hanseníase pode ocorrer sem manchas.

Transmissão
A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar - MB) e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis.

O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem, porque a maioria apresenta capacidade de defesa do organismo contra o bacilo.

A hanseniase não transmite por:

Meio de copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseniase.
Assentos, como cadeiras, bancos.
Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saude.
Picada de inseto.
Relação sexual.
Aleitamento materno.
Doação de sangue.
Herança genética ou congênita (gravidez).
Importante!
Assim que a pessoa começa o tratamento deixa de transmitir a doença. A pessoa com hanseníase não precisa ser afastada do trabalho, nem do convívio familiar.

Período de incubação
Em média de 2 a 5 anos.

Período de transmissibilidade
Enquanto a pessoa não for tratada.


Diagnóstico
O diagnóstico da hanseníase é basicamente clínico, baseado nos sinais e sintomas detectados no exame de toda a pele, olhos, palpação dos nervos, avaliação da sensibilidade superficial e da força muscular dos membros superiores e inferiores. Em raros casos será necessário solicitar exames complementares para confirmação diagnóstica.

Tratamento
O tratamento é ambulatorial, com doses mensais supervisionadas administradas na unidade de saúde e doses auto-administradas no domicílio.

Os medicamentos utilizados consistem na associação de antibióticos, denominados poliquimioterapia (PQT), que são adotados conforme a classificação operacional, sendo:

Paucibacilares: rifampicina, dapsona - 6 doses em até 9 meses;
Multibacilares: rifampicina, dapsona e clofazimina – 12 doses em até 18 meses.
Prevenção
Apesar de não haver uma forma de prevenção especifica, existem medidas que podem evitar as incapacidades e as formas multibacilares, tais como:

Diagnóstico precoce.
Exame dos contatos intradomiciliares (pessoas que residem ou residiram nos últimos cinco anos com o paciente).
Aplicação da BCG (ver item vacinação).
Uso de técnicas de prevenção de incapacidades.
Controle
O controle da hanseníase é baseado no diagnóstico precoce de casos, seu tratamento e cura, visando eliminar fontes de infecção e evitar seqüelas. A detecção de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos foi adotada como principal indicador de monitoramento da endemia, com meta de redução estabelecida em 10%, até 2011 e está inserida no Programa Mais Saúde: Direitos de Todos (2008-2011) / Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

    O Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH) estabeleceu diretrizes operacionais para a execução de diferentes ações, articuladas e integradas, que pudessem em todas as frentes de trabalho propiciar às pessoas que adoecem sejam atendidas nas suas necessidades e direitos. Sem perder de vista o desafio da horizontalização e da descentralização, organizou-se as ações do PNCH, a partir de cinco componentes/áreas: vigilância epidemiológica; gestão; atenção integral; comunicação e educação e pesquisa.

BAIXE AS CARTILHAS PARA CONHECER MAIS SOBRE HANSENÍASE



FONTES: BRASIL ESCOLA    E    MORHAN



quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

COMUNIDADE DE PRÁTICAS - OS SELECIONADOS PARA A IV MOSTRA - 2014

Confira a classificação
dos relatos para a IV Mostra.


      A classificação dos relatos para apresentação na IV Mostra já está disponível. A IV Mostra contempla um número bastante amplo de atividades, com vários espaços acontecendo concomitantemente.


Os principais espaços para apresentação e discussão dos relatos são 3:

- Cirandas de Experiências: são rodas para a apresentação de relatos organizadas a partir dos eixos temáticos e com participação de um mediador convidado. No total, serão 900 relatos de experiência apresentados nasCirandas. Cada apresentador terá 20 minutos de tempo;

- Dedos de Prosa: são espaços semelhantes às cirandas, mas com um tempo menor de apresentação. Aqui, serão apresentados 480 relatos com 10 minutos de tempo para apresentação;

- Pontos de Encontro: são espaços mais abertos e livres, onde qualquer participante pode sentar na roda e falar um pouco sobre sua experiência, sobre o relato inscrito na IV Mostra. 



ACOMPANHE TODO O EVENTO NESTE LINK:


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

VACINAÇÃO CONTRA HPV PARA MENINAS EM MARÇO

O Ministério da Saúde recebeu
nesta sexta (10.jan)
o primeiro lote da vacina
contra o papiloma vírus (HPV).


       Com quatro milhões de doses, que serão distribuídas gratuitamente na Campanha de Vacinação deste ano, em março, no Sistema Único de Saúde (SUS). O insumo, que previne contra o câncer de colo de útero, será aplicada gratuitamente em meninas de 11 a 13 anos em 2014 e, a partir do ano seguinte, será ofertado também para meninas de 9 e 10 anos. O Ministério da Saúde investiu R$ 465 milhões na compra de 15 milhões de doses da vacina para este ano, quantidade suficiente para que 5 milhões de pré-adolescentes sejam imunizadas. É a primeira vez que a população terá acesso gratuito, em nível nacional, à vacina contra o HPV.

                                


                               

      “O dia de hoje marca dois passos importantes na história da saúde pública. O primeiro é a proteção de futuras mulheres, e consequentemente também homens, contra uma doença sexualmente transmissível. Por meio da campanha de vacinação, vamos iniciar um processo de conscientização e orientação sexual para essas meninas que ainda vão iniciar a vida sexual. O segundo passo importante é a redução dos gastos da população na área da saúde: ao ter acesso gratuito à vacina contra o HPV no SUS, as famílias vão deixar de gastar R$ 1 mil reais na rede privada na compra de três doses para proteger suas filhas contra um problema sério e grave, o câncer de colo de útero, que em algumas regiões do país é a principal causa de morte entre as mulheres”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta sexta-feira (10), no Instituto Butantan, em São Paulo.

                                


                                 

      O ministro participou de evento que marca o início da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) do insumo, que envolve a transferência de tecnologia da empresa estrangeira atual produtora da vacina, a Merck Sharp & Dohme (MSD), para o laboratório público brasileiro, que passará a produzi-lo em território nacional. O ministro vai visitar a área de formulação e envase de vacinas do Butantan, que foi reinaugurada com instalações mais modernas.

                                 

        “Através dessa parceria com o Butantan, damos um passo importante para fortalecê-lo e consolidá-lo como instituição pública de referência mundial. É uma grande aposta nesse instituto, o Brasil precisa de instituições como essa. Certamente eu e outros tomaram gosto pela ciência e pela pesquisa visitando o Instituto Butantan quando criança. Ao investir mais de R$ 400 milhões na compra da vacina contra o HPV este ano – dobrando o faturamento do instituto –, o Ministério da Saúde dá um forte apoio à modernização do Butantan, mantendo o seu papel na saúde pública e de espaço formador de pesquisadores. Vamos contribuir para que continuem fazendo pesquisa e inovação tecnológica.”, concluiu o ministro.

      O Ministério da Saúde vai investir R$ 1,1 bilhão na compra de 36 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia para o laboratório brasileiro. A Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o Butantan e a Merck possibilitou uma economia estimada de R$ 78 milhões na compra da vacina em 2014. O Ministério da Saúde pagará cerca de R$ 30 por dose, o menor preço já praticado no mercado – 15% abaixo do valor do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
                                   

     A produção da vacina do HPV faz parte de um conjunto de ações que o Ministério da Saúde tem estabelecido com o Butantan para ampliar a produção brasileira de insumos e medicamentos. Atualmente, o Butantan está envolvido em oito PDPs firmadas pelo Ministério da Saúde com laboratórios privados para a produção de oito produtos de Saúde – vacinas contra Hepatite A e Influenza e medicamentos oncológicos. Além desses medicamentos, o Butantan produz vacinas contra Hepatite B, contra Raiva, a Tríplice (Difteria, Tétano e Pertucis) e a Dupla (Difteria e Tétano), além de soros antiaraquinídico, antitetânico, antiescorpiônico, antibotulínico, antilonômico, antibotrópico.

       Com a parceria para produção da vacina contra o HPV, o faturamento do laboratório público paulista triplicará em cinco anos, passando de R$ 348 milhões em 2013 para 1,1 bilhão em 2018. E o país passará a produzir 16 biológicos, dentre os quais medicamentos para câncer de mama, leucemia e artrite reumatoide.

        HPV E CÂNCER – A vacina contra HPV que será distribuída no SUS é a quadrivalente, que previne contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero, responsável atualmente por 95% dos casos de câncer no País.

    Por ano, 270 mil mulheres no mundo morrem por conta da doença. No Brasil, 5.160 mulheres morreram em 2011 em decorrência da doença. Para 2014, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15.590 novos casos.

       Cada menina deverá receber três doses da vacina para estar imunizada contra o HPV. Após a primeira dose, a segunda deverá ocorrer em seis meses, e a terceira, após cinco anos da administração da primeira dose. A vacina tem eficácia comprovada para mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.

       No caso das escolas, se os pais não quiserem que seus filhos sejam vacinados, deverão preencher o termo de recusa. O documento deverá ser enviado para a escola durante o período da vacinação no local.  

    O Ministério da Saúde orienta ainda que as mulheres dos 25 aos 64 anos façam anualmente o exame preventivo para verificar se há indício de HPV. Em 2012, foram 11 milhões de exames no SUS, o que representou investimento de R$ 72,6 milhões. Do total, 78% foram na faixa etária prioritária.

      O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685, 4 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.

          O HPV é um condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as mulheres.
Não se conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, é recomendável procurar serviços de saúde para consultas periodicamente.
                             


                                

Causas
      A principal forma de transmissão do vírus do HPV é pela via sexual. Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas. Mas, quando a verruga é visível, o risco de transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante a relação sexual geralmente impede a transmissão do HPV, que também pode ser transmitido para o bebê durante o parto.
                             


                             

Sintomas de HPV
     A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns do HPV surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões do HPV também podem aparecer na boca e na garganta. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.


MITOS E VERDADES SOBRE AS DSTs.

1-As DSTs facilitam a transmissão sexual do HIV. VERDADE: "Tanto o comportamento sexual arriscado, como as lesões de pele e mucosas (muitas vezes internas ou microscópicas) de pessoas com DST podem tornar mais fácil uma pessoa se infectar com o vírus HIV", explica Alessandra Bedin Ciminelli Rubino, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein

2-A camisinha não protege contra todas as DSTs. VERDADE: algumas doenças sexualmente transmissíveis podem causar feridas em regiões não cobertas pelo preservativo. Mas é importante frisar que a camisinha, ainda assim, é o melhor método para evitar as DSTs - inclusive a Aids - impedindo o contato com sangue, esperma e secreção vaginal. Se utilizada corretamente, o preservativo diminui o risco de contágio para 5% 

3-É possível contrair DST compartilhando roupas íntimas. PARCIALMENTE VERDADE: o tema é controverso. Isso porque é muito difícil um vírus ou bactéria, por exemplo, sobreviver em uma peça de roupa íntima (cueca ou calcinha) ou em uma toalha de banho. Mas alguns pesquisadores acreditam que algumas DST, como o HPV, possam ser transmitidas dessa forma. Na dúvida, o melhor é evitar compartilhar roupas íntimas e toalhas, e sempre ter muito cuidado com sua higiene

4-Toda ferida ou corrimento genital é uma DST: MITO: apesar do fato de que a maioria das DSTs cause feridas e corrimento genital, existem outras causas. Para saber o real motivo dos problemas e, assim, ter o tratamento correto, é necessário procurar um serviço de saúde

5-Beijo na boca pode transmitir DST. PARCIALMENTE VERDADE: o fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco. "Qualquer tipo de contato entre mucosas e feridas com secreções corporais pode transmitir DSTs. E em algumas delas isso é ainda mais frequente, como o herpes", afirma Alessandra Bedin Ciminelli Rubino, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. No entanto, é muito difícil se pegar uma DST através do beijo na boca. Isso porque a saliva tem várias substâncias prejudiciais a vírus e bactérias. Assim, a possibilidade de alguém ser infectado durante um beijo é mínima (o risco é menor de 0,1%) e existe apenas se houver um ferimento grande na boca

6-Os sinais de uma DST podem aparecer em outras regiões do corpo. VERDADE: apesar de as doenças venéreas geralmente se manifestarem na genitália externa, elas também podem atingir a próstata, o útero, os testículos e outros órgãos internos. Algumas DSTs, quando não tratadas, podem ter graves consequências em outras regiões do corpo: o HPV pode levar ao câncer uterino, de ânus, de pênis e de garganta, e a sífilis pode afetar o sistema neurológico

7-Algumas DSTs podem ser transmitidas por picada de inseto. MITO: mosquitos, pernilongos ou outros insetos não podem transmitir DST. Elas somente são contraídas através da troca de fluidos nas relações sexuais (sexo oral, anal e vaginal) sem camisinha com alguém infectado, recepção de sangue contaminado, compartilhamento de agulhas e seringas, materiais perfuro-cortantes contaminados e de mãe infectada para o filho, quando não há os cuidados necessários

8-Equipamentos de salão de beleza ou de tatuagem podem transmitir DST. VERDADE: objetos perfuro-cortantes com presença de sangue contaminado podem transmitir algumas DSTs, como a Aids e as hepatites B e C. Mas só se os instrumentos não forem devidamente esterilizados. "Se a pessoa facilita o contato com objetos que contenham traços sanguíneos, como seringas e agulhas utilizadas para outra pessoa, pode se infectar no caso dessas doenças", alerta Regina Figueiredo, coordenadora de Projetos em Saúde Sexual e Reprodutivos do Núcleo de Estudos para a Prevenção Aids (Nepaids) da USP e pesquisadora do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo

9-Mães infectadas podem transmitir a doença para seus filhos. VERDADE: a mulher grávida pode transmitir para o seu filho várias DSTs. O HIV, vírus da Aids, e o treponema, agente da sífilis, podem infectar o feto ainda no interior do útero. A gonorreia, a clamídia e o herpes podem ser transmitidos para o bebê no nascimento, no momento de sua passagem pelo canal do parto. O HIV também pode ser transmitido ao bebê através da amamentação. "Em função disto, no início do acompanhamento pré-natal, são solicitados vários exames, dentre eles as sorologias, pois algumas DSTs podem e devem ser tratadas para minimizar as chances de transmissão fetal", afirma Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo

10-Todo filho de mulheres portadoras do HIV também terá o vírus. MITO: bebês que nascem de mães com HIV têm até 30% de chance de serem infectadas caso não sejam tomadas as medidas de prevenção necessárias. Quando as medidas são seguidas corretamente, a possibilidade cai para 0,5%. "Hoje é possível uma mulher com HIV planejar uma gravidez e ter uma família. Se ela estiver fazendo o tratamento corretamente e com um pré-natal adequado, a chance de infectar o bebê é muito baixa", garante o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

11-Gestantes estão naturalmente protegidas contra as DSTs. MITO: a gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em relação às doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, podem trazer consequências muito graves tanto para a mãe quanto para o bebê. Uma gestante com DST pode ter parto prematuro, doença inflamatória pélvica (DIP) e até interrupção espontânea da gravidez (aborto). Já um bebê infectado pode ter conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, baixo peso ao nascer ou meningite.

12-Usar anticoncepcional, DIU ou ligar as trompas dispensa preservativo para evitar DSTs. MITO: pílula anticoncepcional, DIU (dispositivo intrauterino) e ligadura de trompas apenas evitam a gravidez, mas não as DSTs. O melhor meio de se prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis (e também contra uma gravidez indesejada) é o uso de preservativo.

13-É possível ter uma DST e não apresentar sintomas. VERDADE: algumas DSTs podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. A clamídia, a gonorreia e até mesmo o HIV podem demorar anos até manifestar seus primeiros sinais. "Na maioria das DSTs os sintomas são frequentes e visíveis (úlcera genital, bolhas genitais, corrimentos, verrugas etc.), mas outras doenças, como a Aids e as hepatites, podem evoluir de maneira assintomática", afirma Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo. Por isso é preciso se prevenir sempre e, caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para fazer os testes e tirar as dúvidas.

14-Casais fiéis não precisam usar camisinha. MITO: em primeiro lugar, porque uma pessoa pode se contaminar por outros meios (através de objetos perfuro-cortantes infectados, por exemplo) e transmitir uma doença ao parceiro. Em segundo lugar, porque sempre pode acontecer um "deslize" que exponha um dos parceiros ao risco. "Há o grupo dos parceiros sexuais em que um deles é promíscuo sem que o outro saiba, o que acaba colocando-os em risco", diz Alessandra Bedin Ciminelli Rubino, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. Por isso é importante, mesmo em um relacionamento estável, fazer sexo com proteção.

15-Quem tem DST não pode doar sangue. VERDADE: isso porque o sangue contaminado pode transmitir a doença ao receptor. "Por isso os portadores de DSTs não devem doar sangue", alerta Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo.

16-Camisinha feminina pode se perder dentro do corpo da mulher. MITO: não é possível a camisinha feminina se perder dentro do corpo da mulher, pois ela é colocada no canal vaginal. Se acontecer da camisinha entrar inteira para dentro da vagina, deve-se retirá-la imediatamente com os dedos.

17-As mulheres são mais suscetíveis às DSTs. VERDADE: isso ocorre em função da própria anatomia genital. "A vagina é um órgão "virtual", cujas paredes ficam coladas, exceto na relação sexual. Em virtude disto, torna-se mais difícil sua higiene local, além de ser um local úmido e quente, o que a torna um meio propício para a proliferação bacteriana, viral ou fúngica", explica Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo.

18-Se o homem não ejacular na vagina, não há risco de se pegar uma DST. MITO: as doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a Aids, não estão ligadas necessariamente à ejaculação, mas sim à troca de secreções. Segundo cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, apesar de os vírus, bactérias e outros agentes causadores de doenças estarem mais presentes no esperma, essa não é a única forma de transmissão. Existe a possibilidade de se contaminar com o líquido expelido antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo. Ou seja: mesmo sem ejacular, há o risco de infecção.

19-Sexo oral sem camisinha pode transmitir DSTs só para quem faz. PARCIALMENTE VERDADE: realmente, quem faz o sexo oral corre mais riscos de pegar uma DST, já que está exposto ao sêmen ou ao fluido vaginal. Mas isso não quer dizer que quem recebe não corra risco nenhum. Se o parceiro tem herpes labial ou gonorreia, por exemplo, há o risco de exposição a essas doenças. De acordo com a cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, a infecção depende também da presença de ferimentos na boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente). Caso não haja nenhum ferimento na boca, o risco de contágio é menor

20-Casais virgens não correm risco de pegar DST. PARCIALMENTE VERDADE: casais que não tiveram outros parceiros sexuais têm uma chance pequena de transmitir uma DST entre si. Mas ainda assim existe risco. Por exemplo, um dos parceiros pode desenvolver uma infecção, causada por um micro-organismo que já habita seu corpo, como o fungo que causa a candidíase ou o vírus do herpes e, assim, contaminar seu parceiro através da relação sexual. "O sexo sempre deve ser seguro, para se evitar Aids, outras doenças sexualmente transmissíveis e até uma gravidez indesejada", afirma o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

21-Masturbar o parceiro não transmite DST. VERDADE: As DSTs são transmitidas através da troca de fluidos, como acontece no sexo vaginal, anal ou oral. A pele forma uma barreira protetora e, se não há nenhuma quebra desta barreira (como um machucado não cicatrizado no dedo, por exemplo), as chances de se pegar uma DST são praticamente inexistentes. "Não havendo troca de sangue, sêmen ou secreção, a prática da masturbação não implica qualquer risco de infecção", diz a cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.

22-Engolir esperma pode transmitir doenças. VERDADE: se fazer sexo oral sem proteção já é arriscado para se pegar algumas DSTs, engolir o sêmen aumenta as chances de transmissão de doenças como a sífilis e as hepatites, além da infecção pelo HIV. Isso porque o esperma pode conter diversos vírus e agentes causadores de doenças (em pessoas infectadas, é claro) que podem ser transmitidos

23-Lavar o pênis ou a vagina antes do sexo oral diminui a chance de contágio. MITO: fazer sexo oral sem proteção pode transmitir doenças, mesmo depois da vagina ou do pênis terem sido lavados. "A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha", alerta a cartilha sobre Aids e DSTs da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)

24-Se não ejacular na boca, não há riscos de contrair uma DST no sexo oral. MITO: não é necessário haver ejaculação para haver o risco de contato. Algumas DSTs podem ser transmitidas no contato entre a mucosa da boca com o pênis ou com a vagina. De acordo com o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o risco de contágio é pequeno, mas ele existe. "Não existe relação com risco zero. Todas têm um risco. Até mesmo sexo oral, sem ejaculação na boca", alerta

25-HPV pode causar câncer de garganta. VERDADE: o papilomavírus pode ser transmitido através do sexo oral e pode levar ao desenvolvimento do câncer de garganta. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, e divulgada este ano, apontou que o vírus HPV atualmente é a principal causa do câncer de garganta. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), há um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer) do HPV que pode causar lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca. Mas já existe vacina contra alguns tipos de HPV, que passará a ser oferecida gratuitamente pelo SUS neste ano de 2014.

PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE HPV:
VEJA OS LINKS ABAIXO.





Fotos:Arq.Felixfilmes



ALERTA - SURTO DE SARAMPO À VISTA

Pernambuco atravessa
um surto de sarampo.


         O curioso disto é que o território brasileiro possui uma certificação internacional que o classifica como país livre da doença, emitida em 2012 pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Naquele ano, houve apenas um caso confirmado de sarampo no Estado. Em 2013, contudo, foram registradas 689 notificações suspeitas da doença, das quais 138 oficialmente confirmadas, além da morte de um bebê de sete meses no município de Moreno, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Hoje, ainda há 230 ocorrências em investigação e as demais foram descartadas.


      Para receber a certificação da Opas, o então ministro da Saúde, José Gomes Temporão, deu entrada no pedido em 2010. Para garantir o documento, o Governo Federal conseguiu provar que a cobertura vacinal atingiu o patamar de 95% da população, além de comprovar que a última transmissão da doença dentro do território brasileiro havia acontecido dez anos antes, em 2000. O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, extremamente contagiosa e muito comum na infância. A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse e espirros.



       Em meio ao atual surto do sarampo em Pernambuco, a suposta eliminação da doença no Brasil parece brincadeira de mau gosto. Mais da metade dos casos está concentrada na RMR e zonas da Mata, mas também houve registros em Caruaru (Agreste) e uma suspeita em Ouricuri (Sertão). De acordo com a diretora de Controle de Doenças do Estado, Rosilene Hans, entre os municípios mais críticos estão Recife, Cabo de Santo Agostinho e Goiana. 

     Sobre o assunto, o Governo Federal se posiciona por meio de nota oficial: “para garantir a interrupção da transmissão [do vírus], o Ministério da Saúde enviou cerca de 900 mil doses da vacina tríplice viral entre julho e novembro de 2013 para Pernambuco. Também no mês de novembro, o Ministério da Saúde apoiou a Secretaria Estadual de Saúde para que fosse realizada uma campanha de vacinação para crianças menores de cinco anos, em 16 municípios prioritários do estado”, diz trecho da nota.


       Com uma experiência de mais de dez anos na área de epidemiologia, a enfermeira sanitarista Rosilene Hans alerta ainda que, mesmo o público mais vulnerável sendo formado por crianças com idades entre seis meses e menores de cinco anos, adultos também correm risco de contaminação por sarampo.

         As autoridades da área de saúde alegam que os casos no Brasil são " importados " de outros países, em especial os europeus, como a França, onde a doença não foi controlada. Segundo a SES, os casos de sarampo no Estado se intensificaram após o Carnaval, quando muitos turistas vieram participar das tradicionais festas momescas. Em ano de Copa do Mundo, a alegação de que os turistas podem " trazer " o sarampo se torna ainda mais preocupante.

      Rosilene Hans alerta que “os casos recomeçaram em abril e o tipo de vírus identificado é o D8, muito comum na Europa, Ásia e Canadá. As primeiras pessoas diagnosticadas com a doença tiveram contato com indivíduos que viajam para essas regiões de risco”.

      Apesar da justificativa para o ressurgimento do sarampo, a dona de casa Gabriela Hangelita da Silva, 20 anos, não sabe como o filho de um ano e cinco meses pode ter contraído a doença. Nirlan Gabriel teve febre num domingo e a família acreditava se tratar de uma reação natural do corpo para o nascimento dos dentinhos. No entanto, na segunda-feira, o menino apresentou pintinhas vermelhas pelo corpo, principalmente no rosto, além de coriza, conjuntivite e tosse. A mãe do garoto decidiu levá-lo à Unidade de Saúde mais próxima de onde moram, no bairro de Maranguape II, em Paulista. No local, a pediatra confirmou que Nirlan apresentava todos os sinais que apontavam para o sarampo.

    " Meu filho tomou as duas doses da vacina (tríplice viral) e não teve contato com ninguém doente. Não viajamos, nem tivemos contato com ninguém que tenha saído do País. Não sei como ele pegou (sarampo) " , relata Gabriela Hangelita. O caso ainda não consta como confirmado nos registros do município ou do Estado. Porém, como forma de proteção, a Secretaria de Saúde da cidade vacinou todas as pessoas que têm, ou tiveram, contato com o pequeno Nirlan. A ação incluiu os familiares da criança e todos os moradores da rua onde a família reside.
      A infectologista pernambucana Vera Magalhães é taxativa quando o assunto é sarampo. “Na verdade, já existem alguns casos de sarampo, inclusive em outros estados há algum tempo, mas só agora que está sendo configurado que ele voltou, porque havia sido considerado erradicado”, avalia a especialista em Medicina Tropical. A médica ainda confirma que a suposta extinção da doença no Brasil pode ter feito a população ter ficado desleixada em relação ao sarampo. “Acredito, sim, que a falta de registro pode ter feito as pessoas acharem que estavam totalmente protegidas. Aí deixa de vacinar e quando a doença volta, vem com tudo, né?”, comenta a infectologista.
      Segundo a médica, há cerca de 30 anos, o sarampo era um problema seríssimo, sendo uma das principais causas de óbito entre as crianças com menos de um ano. “A volta dessa doença é retroceder 30 anos na nossa evolução. O alerta é importante porque, em casos de complicações, a vítima pode ficar cega e até morrer”, reforça a especialista.
    A enfermeira Rosilene Hans afirma ainda que os sintomas da doença podem ser confundidos, inclusive, com os da dengue.


ATENÇÃO

      Entre os principais sinais que alertam para a infecção do vírus do sarampo estão: coriza, mal estar geral, febre alta, infecções de garganta e no nariz, conjuntivite, tosse com catarro e pontos brancos rodeados de uma zona vermelha na face. Em caso de piora dos sintomas surgem erupções cutâneas por todo corpo, secreções aumentadas nas vias respiratórias superiores, voz rouca, além de faringe e boca inflamadas.


Fotos: Arq.Felixfilmes.

Fonte: PE-NOTÍCIAS

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

PRÓXIMA PAUTA DO CONGRESSO - O PISO NACIONAL DOS AGENTES DE SAÚDE

Piso nacional dos agentes de saúde
previsto a ser votado em março

Foto:Zeca Ribeiro/JC

         Está marcada para março a votação, no Plenário da Câmara, do projeto de lei que cria o piso nacional para os agentes comunitários de saúde. A categoria pressionou pela votação durante todo o ano de 2013, mas a aprovação do projeto esbarrava no chamado "Pacto de Responsabilidade Fiscal", convocado pelo governo Federal no final do ano, quando o Planalto pediu cuidado na aprovação de projetos que impactam o orçamento federal.
      A retomada dos trabalhos só acontecerá em fevereiro, com a sessão de abertura marcada para o dia 3 de fevereiro de 2014, uma segunda-feira.

VEJA A REPORTAGEM





FONTE: TV CÂMARA


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

FELIZ ANO NOVO COM NOVAS PERSPECTIVAS

Durante o ano que passou muitos
foram os artigos que fui escrevendo
neste blog....

                             

    ....sempre esperançado que do outro lado desta tela esteja alguém que ao ler possa sentir-se mais esclarecido, mais aliviado, mais capaz de levar a sua vida para a frente tendo a noção das suas dificuldades, mas igualmente com um senso de que tem em si o potencial para agir a seu favor. Para ser amigo de si mesmo, para se liderar, orientar e aumentar a consciência de colocar em perspectiva a sua vida e desafiar-se a contribuir para continuar a investir no seu bem mais precioso: VOCÊ MESMO.
       Para este ano de 2014 não vou desejar que tenha tudo o que quer, ou que encontre a felicidade permanente. Não vou desejar que supere todas as suas dificuldades, problemas, desafios e enfrente todos os seus medos, fique rico, que seja a pessoas mais confiante, ou que fique com uma elevada autoestima. Nem sequer lhe desejo que 2014 seja o melhor ano de todos os anos da sua vida.
Mas, quero desejar-lhe algo de diferente. Desejo-lhe:


CONQUISTAS

Desejo-lhe que se lembre das suas conquistas, dos desafios a que se propôs e que conseguiu ultrapassar. Provavelmente não terão sido todos. Então, desejo-lhe que consiga encontrar uma forma de voltar a tentar. Olhe para as suas experiências, para o seu passado e lembre-se do máximo de coisas que foi aprendendo. Lembre-se do máximo de pessoas que o apoiaram, que o inspiraram, que tiveram consigo quando mais precisava. Se não consegue reunir um número significativo de pessoas, pondere porque isso acontece. O que pode ter feito que não permitiu que as pessoas lhe dessem a mão?


INVESTIMENTO EM SI PRÓPRIO

Desejo-lhe que seja o principal acionista de si mesmo. Aposte em si, anime-se, motive-se dentro do que lhe for possível. Perceba se tem feito sabotagem aos seus desejos, se está paralisado por conceitos e crenças desadequadas que teimam em prendê-lo a uma visão redutora do futuro. Construa algumas palavras de motivação que funcionem como âncoras às quais consiga associar um conjunto de memórias que o relembrem das suas capacidades, ímpeto, coragem, força de vontade. No fundo que lhe transmitam a sensação do estado em que melhor funciona.


RECONHECIMENTO DE ERROS E FRACASSOS

Desejo que reconheça os seus erros ou onde tem errado, mas apenas o tempo suficiente para perceber como fazer melhor na próxima oportunidade. Desprenda-se do medo do fracasso. O fracasso na grande maioria das vezes pode funcionar como um trampolim para o sucesso, se souber reconhecer a forma como errou, não personalizar isso, e ter uma noção prática, realista e otimista do conjunto de ações que o conduziram aos resultados não desejados. Depois dessa análise, e na posse de mais informação, volte a experimentar até que consiga atingir o que tem em mente.


PROCURA DO QUE MEXE CONSIGO

Desejo que descubra aquilo que gosta, que mexe com você, que lhe fornece energia. Descubra o seu poder. Informação é poder. Invista algum do seu tempo na busca do entendimento dos seus reforços. Que sentimentos emergem quando pensa no que gosta e se visualiza a alcançar? Os nossos sentimentos positivos têm um enorme potencial para gerar força de vontade para empreendermos ações que nos conduzam às realizações que queremos efetivar.

QUE DUVIDE DAS SUAS INCAPACIDADES

Duvide de grande parte dos seus sentimentos de incapacidade. Duvide da sua timidez, da sua insegurança, do seu complexo de inferioridade, da sua baixa autoestima, da sua preocupação. Duvide que você não é capaz de superar a ansiedade, depressão, fobias e medo de voltar a encontrar um caminho significativo na sua vida.


QUE DETERMINE A SUA VIDA

Determine obter o que deseja. visualize o que quer alcançar. Determine ser feliz. Não peça para ser feliz, determine ser feliz. Faça coisas que gosta, que lhe transmitam alegria e bem-estar. Expresse a sua energia de forma aberta e direccionada. Agarre a vida nas suas mãos. Responsabilize-se pelas ações que decide tomar em prol de uma vida melhor.


QUE ENCARE A VIDA COM OTIMISMO

Citação: “O otimismo é a fé que conduz à realização, nenhum pessimista jamais descobriu o segredo das estrelas, ou navegou até uma terra desconhecida, ou abriu uma nova porta para o espírito humano ” – Helen Keller

Devido a determinadas circunstâncias de vida, por vezes, mais tarde ou mais cedo acabamos por cair numa espiral de negatividade. Nesse período, ter uma atitude otimista é a última coisa que nos surge na mente. No entanto, não posso deixar de concordar que nesse estado dificilmente conseguimos perspetivar uma saída ou um caminho que nos permita reverter a situação, amenizá-la ou superá-la. Se está a passar por um momento de descrença na sua vida, desejo que consiga reestruturar o pensamento, alinhar o seu diálogo interno com palavras construtivas e motivadoras e passar à ação. Faça coisas que possam conduzi-lo à visão (o que pretende alcançar), que provavelmente foi ficando nublada à medida que a sua força foi diminuindo.

                          


FORÇA E CONVICÇÃO

Em 1977, George Lucas iniciava a saga de Star Wars (Guerra nas Estrelas). Nessa data, eu estava me preparando para a faculdade e recordo-me de ter visto o filme alguns anos mais tarde. Uma das frases mais célebres ficou memorizada na minha mente e passou a fazer parte do meu vocabulário: “Que a força esteja com você“.

Estou convicto que munido de força de vontade é possível contribuir para que durante o próximo ano perspective caminhar corajosamente ao encontro dos seus desejos. Acrescento ainda, que se recorde que a sua força de vontade precisa ser alimentada pelo seu “querer”.

Dica: Queira ter força!

DURANTE O ANO DE 2014, DESEJO QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ!

MARCOS FELIX - ACS Recife. Adm. deste blog.


Fotos:Arq.Felixfilmes.