Entre os dias 25 e 27 de março, Brasília foi palco do V Fórum Nacional de Gestão da Atenção Básica, que teve como tema “Atenção Básica mais acessível, cuidadora e resolutiva”. O evento reuniu convidados da gestão da Atenção Básica dos estados e municípios, departamentos do Ministério da Saúde, conselhos de saúde e universidades parceiras.
Compondo a mesa de abertura, estavam o ministro da Saúde, a secretária de Atenção à Saúde, além dos representantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS). Representantes de todas as diretorias da SAS e demais secretarias do Ministério da Saúde estavam presentes na plateia e, na ocasião, várias autoridades se pronunciaram sobre a necessidade de reiterar as parcerias, promover a integração das informações para atender às diferentes necessidades dos municípios e aperfeiçoar as políticas que já existem na Atenção Básica.
Para o presidente do Conasems, José Fernando Monti, a Atenção Básica deve ser vista como prioridade no SUS. “Se não houver um atendimento de qualidade e eficaz na Atenção Básica, não teremos SUS”, provoca.
A secretária de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Lumena Almeida Castro Furtado, chamou a atenção para vários pontos que foram abordados no V Fórum. Ela ressaltou a importância de se trabalhar em conjunto, de forma articulada e integrada para fazer com que as políticas já existentes possam funcionar de forma mais eficaz. “Mais importante que criar novas políticas e portarias é podermos aprofundar o que existe. O Fórum permite que se faça essa reflexão visando melhorar o atendimento nos municípios”, disse.
Lumena lembrou também que os municípios, assim como as várias áreas da saúde, possuem diferentes necessidades. Assim, para que seja possível aprimorar os serviços, é necessário aderir ao Programa de Melhoria e Acesso à Qualidade (PMAQ).
Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, os desafios da Atenção Básica são enormes e complexos. Quando os serviços são bem executados, são resolutivos e criam vínculo entre o profissional de saúde e o usuário. Após 27 anos de criação do SUS, ainda existe uma boa distância entre a Atenção Básica tal como é idealizada – com equidade – e a real. Mesmo assim, os avanços são notórios e devem ser reconhecidos, tanto no âmbito do atendimento, nos financiamentos, na qualificação, nos processos de aprimoramento e na inclusão social. “Quem luta no SUS não se aposenta, é uma doença crônica!”, brincou.
O ministro também falou sobre o processo de informatização e conectividade de todas as unidades básicas de saúde. Destacou o e-SUS AB como promessa de agilidade, monitoramento e avaliação dos serviços ofertados na Atenção Básica, que vem para simplificar o dia a dia de gestores, profissionais e usuários da saúde.
Fonte: NUCLEO DE COMUNICAÇÃO-MS
Fotos: Arq. Felixfilmes
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