quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ARQUEDUTO PARA SERTÃO DO SECULO 21








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O OÁSIS DO NORDESTE
                                                                                                                              Marcos Felix

           Se é possível pensar em resolver de imediato e também a longo prazo, sugiro que os governos ( municipais vizinhos entre si ), programassem em construir um arqueduto em todas as áreas que por enquanto estão improdutivas, nas formas simples idênticas às do tempo do imperio romano. Pedras temos muito mais que no tempo antes de Cristo em roma. Iniciaria agora e quando as chuvinhas chegarem, teria o suficiente para atravessar o próximo verão. E também o solo irá produzir florestas que atrairam mais chuvas e Pernambuco em 5 anos será conhecido como o Oásis do nordeste. Vejam só como é tão simples disto acontecer.
A IDÉIA QUE VEM DE LONGE E TÃO PERTO

              A ponte sobre o rio Gardon, construída pelos Romanos no sul da França, numa área onde esse belo rio recebe inúmeros pequenos afluentes quase todos chamados Gard, ou Gardon, tem 49 metros de altura e, em sua mais longa extensão, 275 metros. O aqueduto do qual fazia parte, um complexo de quase 50 km feito para transportar água das ricas nascentes do Eure ao Castellum (torre da água) na cidade Romana de Nemausus (atual Nîmes), era uma obra magnífica: como só havia 12m de desnível entre o Eure e Nîmes, os Romanos calcularam um caminho que permitia a água fluir todo o percurso apenas baseada na força da gravidade. No início o fluxo era de 30 a 40.000 metros cúbicos de água por dia. Foram necessários quase 15 anos para terminar o aqueduto, um feito da engenharia e da arquitetura dos Romanos respeitado até hoje.
             As pedras usadas eram cortadas de maneira a se encaixarem perfeitamente umas nas outras sem a necessidade de cimento e eram erguidas por um sistema de polias. Um andaime de enorme complexidade foi montado para sustentar o aqueduto enquanto ele era construído. Ainda podem ser vistas marcas da construção nos protuberantes apoios para o andaime e nos sulcos cavados nas pilastras para agüentar o peso das armações semicirculares em madeira, sobre as quais os arcos eram montados. Acredita-se que a construção da ponte levou de 3 a 5 anos, e que nela trabalharam de 800 a 1000 homens.

             Os canais que transportavam a água eram subterrâneos na maior parte do trajeto, mas quando encontravam acidentes geográficos ou topológicos, emergiam em cima de paredes, arcadas ou pontes. Ainda se vê, naquela região, muitos trechos do aqueduto, mas nenhum tão perfeito e tão belo quanto o Pont Du Gard.

              Desde o Século 6 o aqueduto já não transporta água. Dessa época até o Século 18 foi usado como única ponte para a travessia do rio. Nessa ocasião, o Pont Du Gard já era atração turística!
        Em 2000, toda a área em torno da ponte foi proibida a veículos e não se pode mais atravessá-la sem autorização e acompanhamento de guias do museu que foi erguido na margem norte do rio. A ponte sobre o Gardon é uma das 5 atrações mais visitadas na França.

Vers-Pont-du-Gard, Roussillon-Languédoc, França
Fontes : Pont du Gard

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