Começa hoje a oficina Cartografia Social
e Populações Vulneráveis.
Com facilitação da professora
Adryane Gorayeb.
Leiam a entrevista, a cartilha e o artigos indicados, assistam aos vídeos, e participem do minifórum de discussões, deixando dúvidas e comentários.
Objetivo da oficina: A utilização da cartografia social já é bastante significativa no Brasil, especialmente na Amazônia, e tem se expandido para outras regiões, como estratégia para firmar direitos territoriais. O objetivo da oficina é explicar o conceito de cartografia social, a forma como é feita, a importância da demarcação e a caracterização espacial de territórios, e apresentar exemplos em que a cartografia foi um instrumento de defesa de direitos sociais de grupos tradicionais e/ou em vulnerabilidade.
Os mapas são representações concretas do espaço vivido e pensado e, como tal, são o retrato de uma comunidade, de um povo, dos moradores de uma determinada localidade. Essas realidades podem ser reproduzidas a partir da visão de grupos distintos, como crianças, idosos, mães, pescadores, agricultores, artesãos, professores, agentes de saúde. Para cada grupo, ter-se-á uma visão diferenciada do território e, por consequência, um mapa distinto e único.
Assim, os mapas são relevantes para a identidade de um grupo, à medida que exigem reflexão, generalização e seleção das informações de um determinado território e essa produção de conhecimento, que vem bem antes da preparação do produto final, é o que verdadeiramente empodera uma determinada população, pois viabiliza as ações de pensar, refletir, sentir, sonhar, criar e, finalmente, agir.
Em vez de informações técnicas, os mapas sociais são construídos de forma participativa e apresentam o cotidiano de uma comunidade. Neles, são colocados localidades, rios, lagos, casas, equipamentos sociais como hospitais, escolas, e outros elementos que as populações envolvidas julgam importantes.
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FONTE: COEP - MOBILIZADORES
Fotos: Arq.Felixfilmes
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