A TENDÊNCIA DO SUS
É CONCRETIZAR A ESTRATÉGIA
DE SAÚDE DA FAMILIA
NA ATENÇÃO BÁSICA.
A partir de dezembro de 2013 acontecerá mudanças
nas nomeclaturas do PACS e PSF.
As unidades tradicionais tambem terão mudanças em
suas nomeclatruras e estruturas
De acordo com o que está sendo posto
em prática nas discussões nas conferências
municipais de saúde, estes requisitos
foram colocados como prioridade.
Sendo assim o MS através das secretarias
municipais em todo o Brasil, fará estas mudanças
gradativamente.
Portanto vale salientar que, a possibilidade das equipes de saúde
que não puderam aderir ao PMAQ terão a chance
a partir de 2014, já que as atuais equipes PACS serão
ESF.( Estratégia de Saúde da Familia ),
que em Recife, por exemplo estarão
inseridas nas UPINHAS-DIA.
Idênticas aos PSF.
Com a mesma formação de equipe.
A Rede caracteriza-se pela formação de relações horizontais entre os pontos de atenção com o centro de comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS), pela centralidade nas necessidades em saúde de uma população, pela responsabilização na atenção contínua e integral, pelo cuidado multiprofissional, pelo compartilhamento de objetivos e compromissos com os resultados sanitários e econômicos.
O seu objetivo é promover a integração sistêmica, de ações e serviços de saúde com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho do sistema em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária; e eficiência econômica. O conceito da Rede é apresentado no esquema abaixo:
ELEMENTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
A operacionalização da RAS se dá pela interação dos seus elementos constitutivos:
(1) POPULAÇÃO ADSCRITA a um determinado território (região de saúde)
(2) ESTRUTURA OPERACIONAL, que inclui:
a) Pontos de atenção em saúde:
• Unidades de Atenção Básica – centros de comunicação
• Pontos de atenção secundários e terciários
• Sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico
b) Sistemas transversais que conectam os pontos de atenção
• Sistemas logísticos: identificação usuário; centrais de regulação; registro eletrônico e sistema de transporte sanitário
• Sistemas de governança: institucional, gerencial e de financiamento
(3) MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE, modelo lógico que organiza o funcionamento da RAS
CARACTERÍSTICA DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
A Rede de Atenção à Saúde caracteriza-se pela formação de relações horizontais entre os pontos de atenção com o centro de comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS), pela centralidade nas necessidades em saúde de uma população, pela responsabilização na atenção contínua e integral, pelo cuidado multiprofissional, pelo compartilhamento de objetivos e compromissos com os resultados sanitários e econômicos.
FUNDAMENTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
Para assegurar resolutividade na rede de atenção, alguns fundamentos precisam ser considerados:
(1) ECONOMIA DE ESCALA, QUALIDADE, SUFICIÊNCIA, ACESSO E DISPONIBILIDADE DE RECURSOS: É a lógica fundamental na organização da rede de atenção à saúde.
(2) INTEGRAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL: Na construção da RAS devem ser observados os conceitos de integração vertical e horizontal, que vêm da teoria econômica e estão associados a concepções relativas às cadeias produtivas.
(3) PROCESSOS DE SUBSTITUIÇÃO: São definidos como o reagrupamentos contínuos de recursos entre e dentro dos serviços de saúde para explorar soluções melhores e de menores custos, em função das demandas e das necessidades da população e dos recursos disponíveis.
(4) REGIÃO DE SAÚDE OU ABRANGÊNCIA: A organização da RAS exige a definição da região de saúde, que implica na definição dos seus limites geográficos e sua população e no estabelecimento da relação de ações e serviços que serão ofertados nesta região de saúde.
(5) NÍVEIS DE ATENÇÃO: Fundamentais para o uso racional dos recursos e para estabelecer o foco gerencial dos entes de governança da RAS, estruturam-se por meio de arranjos produtivos conformados segundo as densidades tecnológicas singulares.
ATRIBUTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
Considera-se que não há como prescrever um modelo organizacional único para as RAS, contudo as evidências mostram que o conjunto de atributos apresentados a seguir são essenciais para o seu funcionamento:
(1) POPULAÇÃO E TERRITÓRIO definidos com amplo conhecimento de suas necessidades e preferências que determinam a oferta de serviços de saúde;
(2) Extensa gama de ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE que presta serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, gestão de casos, reabilitação e cuidados paliativos e integra os programas focalizados em doenças, riscos e populações específicas, os serviços de saúde individuais e os coletivos;
(3) ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde;
(4) Prestação de SERVIÇOS ESPECIALIZADOS em lugar adequado;
(5) Existência de MECANISMOS DE COORDENAÇÃO, continuidade do cuidado e integração assistencial por todo o contínuo da atenção;
(6) Atenção à SAÚDE CENTRADA NO INDIVÍDUO, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, gênero, assim como a diversidade da população;
(7) SISTEMA DE GOVERNANÇA único para toda a rede com propósito de criar uma missão, visão e estratégias; definir objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e longo prazo;;
(8) PARTICIPAÇÃO SOCIAL ampla;
(9) GESTÃO INTEGRADA DOS SISTEMAS de apoio administrativo, clínico e logístico;
(10) RECURSOS HUMANOS SUFICIENTES, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede;
(11) SISTEMA DE INFORMAÇÃO INTEGRADO que vincula todos da rede, com identificação de dados por sexo, idade, lugar de residência, origem étnica e outras variáveis pertinentes;
(12) FINANCIAMENTO TRIPARTITE, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede;
(13) AÇÃO INTERSETORIAL e abordagem dos determinantes da saúde e da equidade em saúde; e
(14) GESTÃO BASEADA EM RESULTADO.
e-SUS
O objetivo brasileiro de ter um Sistema Único de Saúde (SUS) que efetivamente cuida da população, demanda organização e capacidade de gestão do cuidado à saúde cada vez mais efetivas. Para atingir esse desafio, no contexto do maior sistema público de saúde do mundo, é essencial ter Sistemas de Informação em Saúde (SIS) que contribuam com a integração entre os diversos pontos da rede de atenção e permitam interoperabilidade entre os diferentes sistemas.
O e-SUS é uma das estratégias do Ministério da Saúde para desenvolver, reestruturar e garantir a integração desses sistemas, de modo a permitir um registro da situação de saúde individualizado por meio do Cartão Nacional de Saúde.
O nome, e-SUS, faz referência a um SUS eletrônico, cujo objetivo é sobretudo facilitar e contribuir com a organização do trabalho dos profissionais de saúde, elemento decisivo para a qualidade da atenção à saúde prestada à população.
e-SUS Atenção Básica
O DAB/SAS desencadeou um processo de avaliação e reestruturação dos sistemas de informação da Atenção Básica (AB) de modo a facilitar o processo de trabalho e de gestão da AB. Os frutos dessa nova estratégia são o Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB) e um novo software, o e-SUS Atenção Básica.
O SISAB terá o registro individualizado das informações de cada cidadão, unificando e integrando todos os sistemas de software atualmente na AB. Já o e-SUS será o sistema utilizado pelos profissionais de saúde para inserção e consulta de dados sobre os usuários de saúde e seus trabalhos.
Dessa forma, o uso do e-SUS AB permitirá avaliar e acompanhar o processo de trabalho da Atenção Básica, possibilitando, por exemplo, pagamento por desempenho dos profissionais nos municípios. No território, fortalece os processos de Gestão do Cuidado dos usuários e facilita a busca de informações epidemiológicas de forma ágil, permitindo colocar em evidência problemas e características particulares de cada comunidade.
O novo sistema é pautado pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ), e pela Política Nacional de Informática e Informação em Saúde (PNIIS). O novo sistema também suporta as ações da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) e da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).
PARA CONHECER MAIS SOBRE A RAS -Rede de Atenção a Saúde baixe as cartilhas.
Fonte: MS
Fotos:Arq.Felixfilmes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário