As Perseidas ou Perséiades
são uma prolífica chuva de meteoros
associada ao cometa Swift-Tuttle.
São assim denominadas devido ao ponto do céu de onde parecem vir, o radiante, localizado na constelação de Perseus. As chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra atravessa um rasto de meteoros. Neste caso o rasto é denominado de nuvem Perseida e estende-se ao longo órbita do cometa Swift-Tuttle.
A nuvem consiste em partículas ejectadas pelo cometa durante a sua passagem perto do Sol. A maior parte do material presente na nuvem actualmente, tem aproximadamente 1.000 anos. No entanto, existe um filamento relativamente recente de poeiras neste rasto proveniente da passagem do cometa em 1862.
A chuva de meteoros Perseidas risca o céu das noites de agosto todo ano e produz um dos shows de estrelas cadentes mais populares, que vem sendo observado há 2 mil anos. Em 2014, o fenômeno pode ser visto em todo o mundo até dia 24, embora no Hemisfério Norte se tenha vista privilegiada.
Para maximizar a experiência, a Agência Espacial Americana dá algumas dicas: se afastar das luzes e da poluição da cidade, escolher um local sem nebulosidade, ter paciência e observar o céu por pelo menos 30 minutos, sem telescópios ou binóculos, que reduzem o campo de visão e as chances de ver os meteoros. Em vez disso, é melhor relaxar os olhos e não fixar o olhar em nenhum ponto específico. Também evitar a luz de celulares ou lanternas, fatal para a visão noturna sem um filtro vermelho.
Os meteoros irradiam da direção da constelação de Perseu, e por isso a chuva ganhou o nome Perseidas.
O melhor horário para avistar os meteoros são duas horas antes do amanhecer (cada qual em seu respectivo fuso), e o dia de maior atividade será a madrugada do dia 12 para o dia 13 deste mês.
A boa notícia é que as bolas de fogo da Perseidas -- mais numerosas do que em qualquer outra chuva de meteoros do ano -- não passarão despercebidas, mesmo com a luminosidade.
A origem do evento está no cometa Swift-Tuttle, que orbita o Sol a cada 133 anos e deixa para trás um rastro de resíduos. Anualmente, quando a Terra passa por essa nuvem de detritos, gelo e pó de mais de mil anos entram em contato com a atmosfera terrestre a 59 km por segundo, queimam e se desintegram em flashes de luz.
Fonte: NASA
Fotos: Arq.Felixfilmes
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