quinta-feira, 6 de outubro de 2016

AGENTES DE SAÚDE E UNIDADES NA ERA DIGITAL A PARTIR DE DEZEMBRO-2016

Postos de saúde no País devem adotar prontuário eletrônico em até 60 dias


       As unidades básicas de saúde em todos os municípios do País têm 60 dias para adotar o prontuário eletrônico.


       Com o mecanismo digital, todos os serviços de saúde da cidade poderão acompanhar o histórico, os dados e resultado de exames dos pacientes, além de verificar em tempo real a disponibilidade de medicamentos ou mesmo registrar as visitas de agentes de saúde. A ação tem como objetivo melhorar o atendimento ao cidadão.


       A transmissão 100% digital dos dados da rede municipal para a base nacional permite, ainda, que o Ministério da Saúde verifique, on-line, como está sendo investido cada real do SUS na saúde do brasileiro.

       A plataforma digital permite o acompanhamento do histórico médico do paciente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), oferecendo ganho na qualidade e na gestão da Atenção Básica para o gestor, para os profissionais de saúde e ao cidadão.


       “O prontuário vai nos permitir eficiência, transparência, economia, como na consulta a exames e na oferta de medicamentos, e permitirá que o cidadão seja o fiscal do Sistema Único de Saúde. Até 10 de dezembro, já deveremos ter mais de 50% dos brasileiros com seu atendimento verificado no sistema de controle do Ministério da Saúde, para que seja atingido o objetivo da informatização dos mecanismos de controle de cada real do SUS”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.


        O ministro também informou que o Ministério da Saúde está preparado para apoiar os municípios que encontrarem dificuldades na implantação do prontuário eletrônico. Assim, cada gestor deverá reportar suas necessidades à pasta, até 10 de dezembro, que avaliará cada caso para providenciar a estrutura para a transmissão dos dados.

Balanço

      Atualmente, 76% das unidades básicas de saúde ainda registram o histórico do paciente em papel, apesar de dados do Ministério das Comunicações apontarem que todas as cidades contam com ponto de internet banda larga.

      O Ministério da Saúde oferece plataforma gratuita, mas o envio dos dados também pode ser feito pelos municípios por sistema próprio. Após o período para implantação das plataformas, o pagamento do PAB Variável às prefeituras, equivalente a R$ 10 bilhões por ano, ficará condicionado à implantação do prontuário eletrônico. Esse recurso é aplicado no custeio dos atendimentos de pediatria e vinculados a programas como Saúde da Família, Brasil Sorridente, entre outros.


       A informatização dos sistemas de saúde é uma das prioridades da gestão do Ministério da Saúde. O objetivo é integrar o controle das ações, promover a correta aplicação dos recursos públicos, obter dados para o planejamento do setor e, principalmente, propiciar a ampliação do acesso e da qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente. A medida ajudará também a reduzir custos, evitando, por exemplo, a duplicidade de exames ou retiradas de medicamentos.

      Das 41.688 unidades básicas de saúde em funcionamento em 5.506 municípios, 10.134 (106,98 milhões de pessoas) já têm o Prontuário Eletrônico, sendo que 2.902 utilizam versões oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde, e 7.232 softwares próprios e privados.

Lançamento

      Com o objetivo de apoiar os municípios no processo de informatização, o Ministério da Saúde lança, nesta quinta-feira (6), a versão 2.1 do Prontuário Eletrônico do e-SUS AB. A plataforma permite o profissional de saúde gravar e acessar informações, como detalhamento da consulta e diagnóstico, disponibilidade de medicamentos nas farmácias dos municípios, procedimentos realizados, resultado de exames e evolução do paciente.

     A nova versão possibilita ainda que o registro ao Cartão Nacional de Saúde (CNS), a identificação do cidadão no SUS, seja feito digitalmente em qualquer unidade que já utilize a atualização do programa.

     O Ministério da Saúde economizará R$ 84 milhões por ano com tecnologias para informação. A pasta também vai apoiar municípios que tenham dificuldades para implantar o novo modelo, conforme as necessidades encaminhadas pelos gestores, que serão analisadas caso a caso.


Fim do prontuário em papel

     Segundo o Ministério da Saúde, 76% das unidades básicas de saúde ainda utilizam o histórico do paciente em papel, apesar de todas as cidades contarem com ponto de internet banda larga.
     Das 41.688 UBS em funcionamento em 5.506 municípios, 10.134 (106,98 milhões de pessoas) já têm o Prontuário Eletrônico, sendo que 2.902 utilizam versões oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde, e 7.232 softwares próprios e privados.



Perda de recurso federal

     Após o período para instalação das plataformas, o pagamento do Piso de Atenção Básica (PAB) Variável às prefeituras, equivalente a R$ 10 bilhões por ano, ficará condicionado à utilização do prontuário eletrônico.
     Esse recurso é aplicado no custeio dos atendimentos de pediatria e vinculados a programas como Saúde da Família, Brasil Sorridente, entre outros.


Outra ferramenta

     O Ministério da Saúde lança, também, nesta quinta-feira (6), o aplicativo eSUS AB Território, para uso dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), de Controle de Endemias (ACE) e demais profissionais de saúde da Atenção Básica, por meio de tablets e smartphones. A ferramenta permite a eliminação de fichas de papel durante as visitas domiciliares e a inserção de informações como evolução de tratamento, registro de medidas corporais, pressão arterial e focos de Aedes aegypti e orientações.














Fonte: Portal Saúde
















Redação e imagens: Divisão de comunicação deste blog.









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