segunda-feira, 30 de setembro de 2013

PLANETA DA PESSOA IDOSA

Qualidade de vida é um termo que vem sido
constantemente usado desde os meios acadêmicos,
até mesmo em nosso cotidiano.

       É uma área de interesse da Medicina, Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, assim como do Marketing, da Economia e de outras áreas direta ou indiretamente relacionadas ao ser humano e ao seu bem-estar. Todos querem gozar de qualidade de vida (QV), independente de sua idade, raça, religião e meio sócio-cultural.          E, felizmente, isto é possível.
      Apesar de não haver uma única definição para QV, algumas merecem destaque, como a da OMS (2005) que define qualidade de vida como:
     A percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida dentro do contexto de sua cultura e do sistema de valores de onde vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um conceito muito amplo que incorpora de uma maneira complexa a saúde física de uma pessoa, seu estado psicológico, seu nível de dependência, suas relações sociais, suas crenças e sua relação com características proeminentes no ambiente (OMS, 1994).
     A partir desta definição, percebe-se que o termo qualidade de vida engloba o conceito amplo de bem-estar, o que depende do auto-julgamento do próprio indivíduo, ou seja, o quanto ele está ou não satisfeito com a qualidade subjetiva de sua vida. É um conceito subjetivo, dependente de padrões históricos, culturais, sociais e até mesmo individuais. A avaliação da qualidade de vida de determinado indivíduo varia em função das três dimensões, nas quais o sujeito encontra-se inserido: física, psicológica e social.
Um ponto deste conceito que merece destaque é a importância da auto-avaliação do indivíduo acerca de sua QV: um padrão de vida que é considerado como de qualidade para determinada pessoa, pode não o ser para uma outra e, além disto, faz-se necessário levar em conta as condições atuais do indivíduo.

                        

       Por exemplo, para um adulto saudável ter boa QV pode ser ter oportunidades no campo da saúde, da segurança, do lazer, boas condições financeiras, de moradia, de educação. Um adulto portador de necessidades especiais, que se locomove com o auxílio de cadeira de rodas, pode achar que tem boa QV por gozar das questões anteriormente citadas, além de residir numa casa adaptada para suas limitações e morar numa cidade que possibilita a acessibilidade do cadeirante.
        Já para um idoso saudável ter boa QV, envolve as questões anteriormente citadas, além de ter bom suporte social, contato com a família, se tiver alguma doença que ela esteja sob controle, e dispor de políticas públicas elaboradas pelo governo em benefício da pessoa idosa. Finalmente, para um idoso acamado e portador de DA, sua cuidadora mais próxima pode considerar que, para ele, naquele momento, ter qualidade de vida é ter uma equipe multiprofissional prestando-lhe assistência, ter medicação para aliviar suas dores, viver próximo da família, com boas condições de nutrição, higiene e segurança. Deu para perceber como que em todos estes exemplos a definição de qualidade de vida varia de acordo com a opinião do próprio indivíduo e suas condições?
        O estudo da qualidade de vida do idoso vem ocupando lugar de destaque, pois os avanços na medicina contribuíram para o aumento na expectativa de vida e no contingente de idosos, mas de que adianta ter uma grande população de idosos vivendo mais de 80 anos, se não for possível proporcionar a eles qualidade de vida? Segundo Vieira (1996), alguns fatores favoráveis como aceitar mudanças, prevenir doenças, estabelecer relações sociais e familiares positivas e consistentes, manter um senso de humor elevado, ter autonomia e um efetivo suporte social contribuem para a promoção do bem-estar geral do idoso e conseqüentemente, influenciam diretamente numa melhor qualidade de vida.

                         

        Independente de nossa idade, é importante procurar sempre melhorar nossa QV, buscando saúde – não somente a ausência de doenças, mas de acordo com a definição da OMS – “um estado de bem-estar físico, mental, psicológico e espiritual”. Alguns fatores podem dificultar ou prejudicar a QV, tais como dificuldades financeiras, problemas de saúde e outras limitações, porém, é importante buscar alternativas possíveis, sempre respeitando as potencialidades e limitações de cada um, seja ele criança, adolescente, adulto ou idoso.

        Todo mundo já caiu alguma vez na vida. Mas como identificar se essa queda é apenas uma distração ou por causa de um obstáculo na rua ou algo mais preocupante? É importante saber que levar um tombo pode ser um simples acidente, mas pode ser também um sinal de problema de saúde, como alertou o ortopedista Luiz Batata
Dados mostram que as quedas são a principal causa de morte de idosos no Estado de São Paulo – em até 44% dos casos, as consequências podem ser graves. E não são só os mais velhos que sofrem com o problema, mas também crianças menores de 5 anos, como explicou o ortopedista.
        De acordo com a fisioterapeuta Laura Proença, o risco de queda aumenta se a pessoa já caiu. Além disso, se ela toma 4 ou mais remédios continuamente, como calmantes e laxantes, ou se tem problemas e doenças associados, como dificuldades de visão, hipoglicemia, depressão, incontinência urinária, osteoporose e até mesmo diabetes descontrolada, a chance de cair também pode aumentar.
                               

      Por isso, é preciso investigar a origem da queda, também porque nos idosos, ela pode ser o início do processo degenerativo do corpo. Entre as lesões mais preocupantes, estão as fraturas de fêmur, punho e quadril. No entanto, como explicou o ortopedista, já existem cirurgias e próteses que permitem que o paciente volte a andar em poucos dias.
Para evitar que as quedas voltem a acontecer, a dica é treinar o equilíbrio e a musculatura com exercícios simples no dia a dia, que já aumentam a resistência e reduzem o risco de quedas.
     Segundo o reeducador do movimento Ivaldo Bertazzo, saber cair é importante para evitar lesões maiores e consequências mais graves.

                          

    De acordo com o ortopedista Luiz Batata, a bengala não só previne quedas, mas melhora muito a qualidade de vida da pessoa, se for bem utilizada e tiver a altura adequada. Para identificar se o paciente precisa ou não do recurso, é só observar: se ele demorar mais de 10 segundos para andar 10 metros, é um sinal de alerta

                       

        O risco de queda aumenta na terceira idade. As pernas, sem a mesma firmeza de antes, e a dificuldade de locomoção tornam-se um obstáculo perigoso, justamente quando os ossos estão mais frágeis. O eixo de sustentação do corpo se desloca à medida que a coluna vertebral se curva e o equilíbrio é afetado. O resultado dessa confluência de fatores perversos é revelado pelas estatísticas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia: um em cada quatro idosos cai dentro de casa pelo menos uma vez por ano.         Em 34% dos tombos ocorre algum tipo de fratura. Se esses acidentes já são por si só angustiantes, o que vem depois pode ser pior. A recuperação e o período de convalescença nessa fase da vida se tornam difíceis. Ficar inativo por longo tempo leva quase sempre a uma piora no estado geral de saúde do idoso, às vezes colocando sua vida em risco. Quando se permanece deitado por muito tempo, há o perigo de desenvolver pneumonia. Se a fratura for no fêmur, faz-se necessária uma cirurgia ortopédica, o que pode ser mais arriscado num organismo debilitado.
       Evitar acidentes, quando chega a terceira idade, é mais que se poupar de transtorno. É não correr risco de vida. A principal causa de queda em casa é a baixa súbita de pressão arterial ao levantar da cama, responsável por 22% dos tombos. Vem seguida da dificuldade de enxergar objetos que possam ocasionar escorregões (19%), do enfraquecimento de ossos e músculos (18%), do uso de calçados inadequados (14%) e de obstáculos no caminho dentro de casa, como tapetes mal colocados (11%). O uso freqüente de remédios provoca algumas vertigens e também afeta o equilíbrio. Todas essas causas podem ser combatidas com a adoção de equipamentos de segurança domésticos (veja quadro) já encontrados com facilidade em lojas especializadas. São coisas simples, como corrimão e carrinho, ou adaptações mais trabalhosas, como adequação da altura de pias e vasos sanitários. Esses cuidados são importantes não apenas para evitar escorregões mas também para garantir que as articulações sejam menos sacrificadas.
       O organismo é como uma máquina: tem sua durabilidade prolongada quanto melhor for a manutenção e menor o desgaste. Boa parte dos cuidados vem ainda de uma alimentação mais bem planejada desde a juventude. Uma dieta rica em cálcio pode ajudar a combater a osteoporose, mal que afeta grande número de mulheres na terceira idade. O nutriente é encontrado no leite, nos frutos do mar e em frutas secas. O banho de sol é igualmente importante, pois favorece a produção de vitamina D pelo organismo, substância essencial para o fortalecimento dos ossos. A ginástica é também recomendável, porque, além de regular as funções cardiorrespiratórias, fortalece a musculatura e dá mais equilíbrio ao corpo. Veja no quadro abaixo os conselhos dos geriatras e ortopedistas para uma velhice sem susto.


PARA CONHECER MAIS SOBRE OS SEUS DIREITOS VEJA OS LINKS ABAIXO.


CARTILHAS PARA BAIXAR:


Texto/Resumo: Marcos Felix ( ACS RECIFE-PE)
do livro CUIDAR DE IDOSOS-BREVES REFLEXOES

Fotos: Arq.Felixfilmes.


domingo, 29 de setembro de 2013

LICENÇA PRÊMIO EM PECÚNIA - SERVIDORES DE RECIFE - 2013

Portaria
Autarquia Municipal de Previdência e
Assistência à Saúde dos Servidores do Município do Recife
RECIPREV



PORTARIA Nº. 360/2013-DP-RECIPREV.
Regulamenta o pagamento, mediante requerimento na via administrativa, dos períodos de licença-prêmio convertidos em pecúnia, dos servidores titulares de cargos de provimento efetivo do Município de Recife, e dá outras providências. 
O Diretor-Presidente da Autarquia Municipal de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores do Município do Recife - RECIPREV, no uso de suas atribuições, ********
****************
R E S O L V E:
     Art. 1º O pagamento, mediante requerimento na via administrativa, dos períodos de licenças-prêmio convertidos em pecúnia, em face da aquisição e não fruição ou cálculo para efeito de implemento temporal à aposentadoria dos servidores titulares de cargos de provimento efetivo do Município de Recife, unicamente deverá ocorrer após a apreciação da legalidade da concessão da respectiva aposentadoria pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco. 

     Parágrafo único. O preceito estabelecido no caput deste artigo não obstaculiza o recebimento de petição com tal objetivo, que, no entanto, depois de instruída, ficará sobrestada até o julgamento do mérito de legalidade da aposentadoria pela Corte Estadual de Contas.   **********

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

AUTOAVALIAÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE EM RECIFE

AUTOAVALIAÇÃO DAS EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA
E ESPECIALIZADA DO MUNICÍPIO DO RECIFE

        A Secretaria de Saúde da Cidade do Recife em consonância com o Ministério da Saúde tem empreendido esforços que objetivam consolidar os princípios e diretrizes da Política Nacional da Atenção Básica. Como uma das estratégias atuais destaca-se o incentivo à institucionalização da cultura de monitoramento e avaliação da Atenção Básica.
          Neste sentido, apresentamos a ferramenta Autoavaliação para a Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica das Equipes de Saúde da Família (AMAQ/ESF); Equipes de Saúde Bucal (AMAQ/ESB); Equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (AMAQ/NASF) e Equipes de Centro de Especialidades Odontológicas (AMAQ/CEO) como instrumento de avaliação da gestão do município do Recife.
       Pois, acreditamos que por meio da reflexão dos sujeitos e grupos implicados é possível fomentar a autoanálise, autogestão, identificação dos problemas, bem como formulação das estratégias de intervenção para melhoria dos serviços e das relações, atuando como um dispositivo indutor da reorganização do trabalho das equipes de Atenção Básica e da gestão municipal de saúde.
     O preenchimento deste formulário eletrônico deverá ser realizado por um representante de cada Equipe até o dia 06/10/2013, clicando no link abaixo:


Equipe de Saúde da Família (ESF): Clique aqui
Equipe de Saúde Bucal (ESB): Clique aqui
Equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (ENASF): Clique aqui
Equipe de Centro de Especialidades Odontológicas (CEO): Clique aqui

       É pensando na consolidação da Atenção Básica e compromisso com a melhoria do Sistema Único de Saúde que a Secretaria de Saúde da Cidade do Recife e a Gerência de Atenção Básica agradecem a todas as Equipes pelo desenvolvimento deste instrumento de Autoavaliação.


Fonte: SUS RECIFE-PE

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

CTACS - 2012 CAPACITOU CERCA DE 1400 ACS EM RECIFE

Secretaria de Saúde do Recife realiza entrega
de diploma aos aprovados em curso técnico


O curso foi concluído em 2012 e capacitou
cerca de 1400 Agentes Comunitários de Saúde

     A Secretaria de Saúde do Recife, em parceria com a Escola de Saúde Pública de Pernambuco – ESPPE, realiza a entrega dos diplomas dos concluintes aprovados no Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde – CTACS, no período de 16 de setembro a 08 de outubro de 2013. A entrega dos diplomas será realizada por Distrito Sanitário, de acordo com a distribuição das Turmas do Curso. Serão entregues 1.416 diplomas.

     O objetivo do curso foi formar Agentes Comunitários de Saúde da rede municipal para desenvolver competências sobre aspectos teórico-práticos relativos à atenção básica e suas interfaces de atuação. Proporcionando conhecimento reflexivo e crítico para atuação neste campo.


      O curso foi realizado em três etapas, a Etapa I foi realizada entre 2006 e 2007 com carga horária de 600 horas. Em 2011, a Secretaria de Saúde retomou o curso, contabilizando às 1.200 horas exigidas para a conclusão do curso, conforme diretrizes nacionais. Considerando que para obter o grau técnico os participantes teriam que participar das etapas seguintes.

     As Etapas II e III do Curso Técnico de Agente Comunitário em Saúde em Recife contaram com 600 horas de formação ao total. A Etapa II, de caráter instrumentalizador, foi dividida em três Eixos Formativos, totalizando 208 horas. Sendo a primeira: Estado, Sociedade e Políticas Públicas de Saúde; a segunda: Cuidado, Vulnerabilidade e Promoção da Saúde e a terceira: Gestão do Processo de Trabalho.Já a terceira etapa foi dividida em dois campos técnicos, Saúde Ambiental e Saúde das Populações. Contabilizando, assim, 352 horas.
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      A formação foi concluída em setembro de 2012 com a realização da Mostra de Trabalhos de Conclusão de Curso de Formação Técnica em Agente Comunitário em Saúde do Recife. Foi um espaço para compartilhar as produções relativas aos trabalhos de intervenção realizados pelos ACS, nos seus respectivos territórios, como também de debater os desafios da atenção básica do município.

        Atenção – Os profissionais que não comparecem ao local no horário e datas divulgadas para entrega dos diplomas terão que dirigir-se à Escola de Saúde Pública de Pernambuco – ESPPE a partir de 09 de outubro de 2013 para recebê-los, bem como os profissionais que estiverem com pendências de documentação. O cronograma encontra-se para consulta no portal do SUS.

Fotos: Arq.Felixfilmes


sábado, 21 de setembro de 2013

ENFERMAGEM EM 30 HORAS

Secretária discute jornada de
30 horas para enfermeiros

Reunião aconteceu na manhã desta terça-feira, 17 (Foto: Ascom Coren)

        Goretti Reis destaca que impacto na folha seria de R$ 370 mil

     A secretária municipal da Saúde, Goretti Reis, propôs a criação de uma comissão, formada por entidades que representam os diversos profissionais de enfermagem para discutir a possível implantação da jornada de trabalho de 30 horas para a categoria, que hoje conta com 40 horas semanais.  Goretti recebeu no gabinete, representantes dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, além do sindicato, e explicou o impacto que uma mudança na jornada irá gerar na folha de pagamento da secretaria.

       Atualmente, a Secretaria Municipal da Saúde tem 1.600 profissionais de enfermagem, cuja folha de pagamento mensal é de R$ 3,67 milhões. Caso todos passem a trabalhar 30 horas, o impacto na folha será de R$ 370 mil e a instituição ainda terá que contratar mais 27 auxiliares de enfermagem, seis enfermeiros e nove técnicos de enfermagem.

      Para Goretti, é importante que as entidades que representam a categoria discutam com a Secretaria Municipal da Saúde a possível implantação desta carga horária o mais rápido possível, que ainda terá que ser discutido na Câmara Municipal de Aracaju. Ficou definido, então, que no dia 26 de setembro, às 14h30, haverá outra reunião, desta vez, com cada entidade, indicando o nome de um titular e suplente para compor a comissão.

      Participaram também da reunião, o secretário adjunto da Saúde, Petrônio Gomes, além da conselheira do Conselho Federal de Enfermagem - Irene do Carmo Ferreira, a presidente do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) - Gabryella Garibalde Resende; a presidente da Associação Brasileira de Enfermagem - Maria Cláudia Tavares Mattos e o vice-presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Marcelo Dangelis.




quarta-feira, 18 de setembro de 2013

P N I - Celebra 40 anos

O Programa Nacional de Imunizações (PNI),
do Ministério da Saúde, está completando 40 anos.


Secretario de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa,
participa de cerimônia de Comemoração dos 40 anos
do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
| Foto: Rondon Vellozo /MS

    Para celebrar este marco, o Ministério da Saúde promoveu nesta quarta-feira (18) cerimônia em que foi lembrada a sua trajetória e seus benefícios à população brasileira. Ao longo da sua história, o PNI se destacou por ser um dos melhores programas de imunização do mundo.
     Nestes 40 anos, o programa vem atuando na ampliação da prevenção, no combate ao controle e erradicação de doenças, além de disponibilizar diversas vacinas à população. São oferecidos gratuitamente 42 tipos de imunobiológicos utilizados na prevenção e/ou tratamento de doenças, incluindo 25 vacinas. “A melhor forma de atenção à saúde que se pode oferecer a população é a prevenção. Por isso, o Ministério da Saúde entende que investir em vacinação é uma das medidas  mais efetivas de saúde pública”, destacou o secretario de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, durante a solenidade.
     Na ocasião, foi realizada a obliteração com o selo e carimbo comemorativos aos 40 anos do Programa. A obliteração é um ritual realizado nos lançamentos de selos personalizados, em que a autoridade sela e carimba um cartão, material que será conservado no Museu dos Correios. Foram produzidas 92 cartelas com 12 selos, três mil envelopes e seis carimbos. Os selos e envelopes serão utilizados para correspondências internas do Ministério da Saúde, incluindo correspondências da 13ª EXPOEPI – Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças, que acontecerá em outubro, em Brasília.


    Prevenção – Além da erradicação de doenças, o PNI vem controlando, por meio da vacinação, o tétano neonatal, formas graves da tuberculose, difteria, tétano acidental e coqueluche. O Ministério da Saúde realiza três campanhas fixas (contra poliomielite, de atualização da caderneta, influenza) por ano para incentivar e conscientizar a população sobre a importância da vacina, especialmente aos grupos prioritários, entre esses as crianças. A coberturavacinal,nos últimos dez anos, foi de95%, na média, para a maioria das vacinas do calendário infantile emcampanhas.

    O esforço para imunizar a população está dando resultados. O Brasil alcançou a erradicação da poliomielite e da varíola, e a eliminação da circulação do vírus autóctone do sarampo, desde 2000, e da rubéola, desde 2009. Também foi registrada queda acentuada nos casos e incidências das doenças imunopreveníveis, como as meningites por meningococo, difteria, tétano neonatal, entre outras.

        Nos últimos três anos, o Ministério da Saúde introduziu seis novas vacinas no PNI. Em 2010, a vacina pneumocócica 10 valente e meningocócica C conjugada. Em 2012, com o objetivo de ampliar o uso das vacinas combinadas, incluiu a vacina penta (difteria, tétano, pertussis, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B), assim como a vacina inativada poliomielite (VIP). Já neste ano, o PNI ampliou a oferta da vacina hepatite B, de 29 para 49 anos de idade. Recentemente, passou a oferecer a vacina tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, e é exclusiva para crianças com 15 meses de idade que já tenham tomado a primeira dose da tríplice viral. Para 2014, estão previstas a oferta de mais três vacinas no calendário nacional: HPV, hepatite A e vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) para gestantes.




Fonte: Aline Reis/ Agência Saúde

Fotos:Arq.Felixfilmes


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

AUTOCRÍTICA NEGATIVA: QUAL O SEU TIPO?

ABANDONE A NEGATIVIDADE:
ACABE COM O DIÁLOGO AUTO-CRÍTICO


       A capacidade de avaliarmos o nosso comportamento é uma ótima ferramenta para nos desenvolvermos e igualmente para nos tornarmos mais assertivos. Mas quando o resultado dessas autoavaliações se viram contra nós mesmos, quando isso passa a sabotar quem somos, quando mina os nossos sonhos e aquilo a que nos propomos, perde o seu valor adaptativo e prejudica-nos. A autocrítica negativa pode estar enraizada em problemas emocionais plantados em acontecimentos que nos frustraram, em traumas, em medos, em angústias e, até mesmo nas expetativas do futuro. Essa crítica interna negativa que transporta uma elevada carga emocional, pode fazer alguns danos sérios.

    No entanto, se conseguirmos deixar de perpetuar essa autocrítica negativa e olhá-la como um tipo de informação que nos alerta acerca de alguns problemas que necessitam de ser resolvidos ou melhorados em algumas áreas da nossa vida, podemos conseguir sair beneficiados. É como uma chamada de atenção (um sistema de proteção) que se traduz numa crítica direta a nós mesmos. Só que o resultado final, por vezes, transforma-se numa punição por não estarmos a corresponder às nossas próprias expetativas.

    Importa tentar perceber qual o conteúdo da informação que esse tipo de autocrítica expressa, e de que forma se revela. Os investigadores e psicoterapeutas Bonnie Weiss, LCSW e Jay Earley, identificaram sete tipos de autocrítica. A maioria de nós realmente apresenta várias expressões dessa autocrítica que aparentemente nos tenta proteger, mas que, maioritariamente nos prejudica a vida.

     Apresentamos sete tipos de expressões autocríticas que podem estar a prejudicar a sua vida:
          

PERFECCIONISMO

     Você é impelido a fazer as coisas de forma perfeita. Você vai construindo elevados padrões de comportamento, desempenho e produção. Torna-se rígido consigo e com os outros, querendo sempre que tudo se realize na perfeição. Desenvolve um pensamento de tudo ou nada. Quando alguma das coisas que faz não está de acordo com os seus padrões de realização, interpreta como um fracasso e critica-se duramente.

      Na base desta autocrítica negativa acerca de alguns dos seus desempenhos, pode estar uma educação demasiado rígida, em que não eram admitidas falhas, fracassos e erros. Provavelmente você pode ter sido tremendamente criticado acerca das suas realizações. E com isso poderá ter construído a ideia que só seria uma pessoa de valor se fizesse tudo na perfeição.



HIPERESFORÇADO NAS TAREFAS 

      Você construiu a ideia de ter de trabalhar duro ou ser muito disciplinado, a fim de ser bem sucedido ou para evitar ser medíocre. Na sua base este conceito até pode ser considerado de enorme valor. Tudo depende de como você é ou não é capaz de relativizá-lo. Por vezes, o resultado desta forma de pensar acerca da realização das suas tarefas, pode conduzi-lo ao sentimento de inferioridade. Ou seja, se você tem de se esforçar muito mais que os outros e mesmos assim por vezes fica aquém deles, é porque você é pior que os outros. Ser-se esforçado é algo que deveremos valorizar, mas não necessariamente se isso equivale a sermos inferiores aos outros.

 

 AUTOSABOTAGEM

    Você pode sabotar a sua autoconfiança e autoestima para evitar correr riscos, ou para não ser alvo da falha ou do fracasso. Você também poderá ter medo do sucesso ou de vir a conquistar algum poder, por não saber lidar com isso ou por temer os problemas associados.

           


AUTOCONTROLADOR

        Tenta controlar o seu comportamento impulsivo que pode não ser bom para você ou para as outras pessoas, ou pode até ser perigoso. Numa primeira análise, caso você tenha impulsos que possam ser considerados prejudiciais, a estratégia de autocontrolar-se pode parecer eficaz. O problema surge sempre que você não é capaz e com isso critica-se duramente, criando feridas emocionais a você mesmo. O autocontrolo e autovigilância pode criar a ideia de que você é alguém perigoso, desadequado ou explosivo. Uma estratégia mais saudável é resolver o problema na raiz, aprendendo formas mais adequadas de agir perante os seus gatilhos emocionais.


PROMOTOR DA AUTOCULPABILIZAÇÃO

      Volta-se contra si mesmo com base em alguma ação específica que tomou ou não tomou no passado, ou pela repetição do comportamento que tem sido prejudicial para os outros ou que viole um valor profundamente enraizado. O sentimento de culpa sem uma estratégia para diminuir ou eliminar a probabilidade de algo idêntico voltar a acontecer é contraproducente.
MODELAGEM

   Você segue um modelo de referência, provavelmente incutido pela educação, familiares, sociedade, cultura. Nada disto seria prejudicial se não fizesse com que você em determinadas situações da sua vida verbalizasse: “Eu deveria ser assim” ou ” Eu não poderia ter tomado esta decisão” ou “Eu tenho de conseguir ou então não tenho valor ” ou “Se penso desta forma é porque…”

   Os medos que emergem da modelagem tentam evitar que o seu espírito livre se comporte de uma forma supostamente inaceitável. Esses medos impedem que você expresse o seu verdadeiro eu, objetivos e desejos, castrando a sua individualidade e forma de olhar o mundo.

           

AUTODESTRUIDOR

     Você ataca a sua autoestima, ataca o seu valor pessoal, eventualmente minimiza as suas competências e habilidades. Envergonha-se profundamente. Acredita que não deveria existir. Certamente essa noção está enraizada numa crença irrealista acerca de você mesmo. Questione-se acerca do que poderá ter contribuído para você pensar dessa forma. E se esse tipo de pensamentos o tem ajudado a sentir-se melhor, ou se pelo contrário o tem vindo a prejudicar.

   


PARA APROFUNDAR MAIS NO ASSUNTO LEIA:




Fotos: Arq.Felixfilmes



domingo, 15 de setembro de 2013

MENINGITE - CASO DE EXTREMA URGÊNCIA

Apesar do Brasil ter reduzido o número de mortes em crianças nos últimos 20 anos, a meningite tem levado a morte de forma crescente as crianças em fase escolar devido a velocidade do contagio e a dificuldade de diagnóstico que se confunde com os de outras doenças comuns. Vejamos o porque.





O que é meningite?
      A meningite é uma infecção das meninges, que são o revestimento em torno do cérebro e da medula espinhal.
         A doença pode causar febre alta, dores de cabeça e rigidez do pescoço. Em crianças pequenas, porém, esses sintomas podem ser difíceis de detectar, e podem ocorrer sintomas como sonolência excessiva, irritabilidade, vômitos e recusa de alimentação.
        Os dois tipos mais comuns de meningite são a bacteriana e a viral:
        A meningite bacteriana pode causar risco de morte e é uma emergência médica
       A meningite viral raramente é fatal. Na maioria dos casos, o paciente se recupera em 7 a 10 dias
      Como os sintomas das meningites viral e bacteriana são bastante semelhantes, procure atendimento médico imediatamente se achar que você ou seu filho podem estar com meningite.
      O que são meningite meningocócica e meningococcemia?
     A meningite meningocócica e a meningococcemia são infecções raras, porém graves, causadas pela bactéria Neisseria meningitidis, também chamada meningococo. A meningite meningocócica é uma infecção das meninges (revestimento do cérebro e da medula espinhal), e a meningococcemia é uma infecção generalizada. Ambas infecções são consideradas emergências médicas.
     Além de causar doenças, o meningococo é encontrado (sem causar doença) no nariz e na garganta de 10% a 25% da população.2 Quem carrega a bactéria nessas regiões é chamado "portador assintomático". A maioria dos portadores não adoece, mas pode transmitir essa infecção potencialmente fatal a outras pessoas através de secreções respiratórias , da saliva expelida ao tossir e espirrar, ou outras formas de contato próximo.
     Quais os efeitos da meningite meningocócica e da meningococcemia?
    A meningite meningocócica e a meningococcemia são doenças que progridem rápido. Embora os primeiros sintomas pareçam com os de uma gripe, elas podem matar em 24 a 48 horas após as primeiras manifestações.
     A meningite meningocócica e a meningococcemia podem ser difíceis de identificar, e às vezes são diagnosticadas tarde demais. Mesmo com tratamento adequado, cerca de 1 em 10 pessoas com meningite meningocócica ou meningococcemia morre.4 E os pacientes que sobrevivem podem sofrer consequências graves, como por exemplo:
Perda de braços ou pernas
Perda de audição
Lesão cerebral

Quais os sintomas da meningite meningocócica e da meningococcemia?

      A meningite meningocócica e a meningococcemia muitas vezes não são diagnosticadas porque os primeiros sintomas se parecem com os de uma gripe, como dor de cabeça, febre e náusea. A doença pode progredir rapidamente, com sintomas como rigidez do pescoço, confusão, sensibilidade à luz e manchas na pele. Quando começam os sintomas, o tratamento médico deve ser iniciado assim que possível. Mesmo assim, a doença pode deixar sequelas persistentes ou causar a morte.


     Se achar que você ou seu filho estão com sintomas de meningite, procure atendimento médico imediatamente.
   Lembre-se que alguns ou todos os sintomas acima podem ou não estar presentes, e aparecer em qualquer ordem.
   


Qual a causa da meningite?

      A meningite é uma infecção das membranas que recobrem o cérebro e da medula espinhal causada principalmente por vírus ou bactérias.
A meningite viral é mais comum porém menos grave. Quase todos os pacientes se recuperam sem sequelas em 7 a 10 dias.
Este site aborda principalmente as doenças causadas pelo meningococo, a bactéria responsável por doenças como meningite meningocócica e meningococcemia, que são muito agressivas e podem matar. Saiba mais sobre esta doença rara e potencialmente devastadora..
Meningite bacteriana
     A maioria dos casos de meningite bacteriana é causada por três tipos de bactéria:
Haemophilus influenza tipo b (Hib) — Até a década de 90, o Hib era a principal causa de meningite bacteriana, mas a vacinação anti-Hib praticamente acabou com a doença
Streptococcus pneumoniae, também chamado pneumococo. Com a introdução da vacina pneumocócica no calendário de vacinação do Brasil em 2010, espera-se que a incidência de doença pneumocócica causada pelos sorogrupos cobertos pela vacina caia progressivamente.
Neisseria meningitidis: também conhecida como meningococo, a Neisseria meningitidis continua sendo a principal causa de meningite bacteriana no Brasil
Tipos de meningococo.
O meningococo (Neisseria meningitidis) pode ser de 13 tipos (sorogrupos) diferentes. Quase todos os casos de meningite meningocócica e meningococcemia no mundo são causados por cinco sorogrupos: A, B, C, W-135 e Y.
Os sorogrupos que causam meningite e meningococcemia em uma determinada parte do mundo podem variar com o tempo, e pessoas que viajam de um lugar para outro podem transmitir a infecção sem saber.
No Brasil, a maioria das infecções por meningococo é causada pelo sorogrupo C , seguido pelo sorogrupo B depois o W-135 e Y.

A meningite meningocócica é uma doença contagiosa causada pela bactéria Neisseria meningitidis em que o revestimento do cérebro e da medula espinhal é infectado. A bactéria também causa meningococcemia (também chamada sepse meningocócica), que é uma infecção do sangue.


LEIA MAIS SOBRE MENINGITE:


REFERÊNCIAS:
Meningitis: meningitis questions & answers. Centers for Disease Control and Prevention Web site. http://www.cdc.gov/meningitis/about/faq.html. Accessed October 3, 2011.
Poland GA. Prevention of meningococcal disease: current use of polysaccharide and conjugate vaccines. Clin Infect Dis. 2010;50(suppl 2):S45-S53.
Pneumococcal disease: Q&A. Centers for Disease Control and Prevention Web site. http://www.cdc.gov/vaccines/vpd-vac/pneumo/dis-faqs.htm. Accessed October 3, 2011.
Granoff DM, Harrison LH, Borrow R. Meningococcal vaccines. In: Plotkin SA, Orenstein WA, Offit PA, eds. Vaccines. 5th ed. Philadelphia, PA: Saunders Elsevier; 2008:399-434.
http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/tabnet/dh?sinannet/meningite/bases/meninbrnet.def. Access on Nov 1st 2011.


Fotos:Arq.Felixfilmes.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

CTACS - ENTREGA DOS DIPLOMAS DOS ACS - RECIFE

Cronograma de Entrega dos Diplomas do
Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde - CTACS

Serão entregues por DISTRITO SANITÁRIO.
Observem o cronograma abaixo


       A Secretaria de Saúde do Recife conjuntamente com a Escola de Saúde Pública de Pernambuco - ESPPE estarão iniciando a entrega dos diplomas dos concluintes aptos do Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde - CTACS, no período de 16 de setembro de 2013 à 08 de outubro de 2013.
     
      Os profissionais que não comparecem ao local no horário e data divulgados para entrega dos diplomas, terão que dirigir-se à Escola de Saúde Pública de Pernambuco - ESPPE a partir de 09 de outubro de 2013 para recebê-los, bem como os profisssionais que estiverem com pendências de documentação. 




E DEPOIS...




Foto:Arq.Felixfilmes


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A ANSIEDADE SOCIAL - COMO CONTROLAR.

A ansiedade social é um transtorno psicológico
que coloca em causa
a funcionalidade de vida da pessoa.


      Por natureza somos seres sociais, necessitamos de pertencer a grupos, interagir, comunicarmo-nos, partilhar experiências e ideias. A ansiedade social coloca em causa toda a capacidade de expressão da pessoa, inibe a sua movimentação, aumenta-lhe a dúvida sobre as suas capacidades, retira-lhe coragem. Lidar com a ansiedade social pode ser desesperante, e para algumas pessoas, é um caminho direto para a depressão. Num estudo, o investigador Dr. Murray Stein e seus colegas descobriram que 35% dos indivíduos com transtorno de ansiedade social tinham experimentado pelo menos um episódio depressivo maior. Os sintomas podem incluir mau humor, diminuição do interesse ou prazer nas atividades diárias, sono e problemas de apetite, fadiga, diminuição da concentração e sentimentos de inutilidade. A ansiedade social torna grande parte das interações com as outras pessoas um tortura. Viver num estado constante de medo e preocupação acerca do seu comportamento em situações sociais é extremamente frustrante, podendo acrescer o fato da pessoa ficar deprimida e aumentarem os sentimentos de desesperança com a vida e com a sua situação ansiosa.


      Em seguida alguns comportamentos que contribuem para o desenvolvimento da ansiedade social e o que pode ser feito para diminui-los ou extingui-los:


1. POUCO CONTATO COM PESSOAS

     Todos nós necessitamos de uma certa quantidade de interação social para nos sentirmos felizes e contentes (mesmo os introvertidos). Se você não tiver contato suficiente com pessoas, é natural que se sinta triste, solitário e até mesmo deprimido. Mesmo que você fique ansioso junto de determinadas pessoas, tente perceber o que está na causa desse receio. Não faça uma associação direta com as pessoas, mas tente perceber qual o motivo. Tem receio de não ter assunto? Acha que não tem nada de interessante para conversar? Fica com rubor na cara? Julga que as pessoas vão perceber a sua agitação e nervosismo? Esses receios até podem ser justificativos, mas na verdade, nada têm a ver com receio das pessoas. Tem sim a ver com a ausência de uma determinada habilidade, ou a presença de uma crença negativa acerca de si mesmo, ou incapacidade de regular os sintomas físicos da ansiedade, como por exemplo a sudação ou o batimento cardíaco acelerado.

    É importante que invista no desenvolvimento de estratégias para melhorar os seus incómodos e aquilo que não consegue controlar, mas não deixar de interagir com as pessoas.
2. EVITAMENTO

Se você evitar uma grande variedade de situações sociais, a sua vida torna-se cada vez mais restritiva, podendo contribuir para o desenvolvimento de outros problemas pessoais ou emocionais. O comportamento de evitamento, numa primeira fase pode resolver-lhe o seu problema relacionado com os sintomas incómodos da ansiedade, mas complica a sua vida pessoal porque você deixa de realizar determinadas tarefas fundamentais. Não fuja daquilo que tem de realizar, esforce-se por aprender a lidar com os seus incómodos. Certifique-se que inclui algumas coisas divertidas na sua vida que não provoquem ansiedade. Como por exemplo, desenhar, ler, ouvir música, passear, ir à praia.


3. AUTOCULPABILIZAÇÃO E AUTOCRÍTICA NEGATIVA
      Talvez você se culpe pelo seu problema de ansiedade social. Nada poderia ser mais prejudicial. É importante lembrar que ninguém escolhe ter transtorno de ansiedade social. Esta é uma condição que merece atenção e tratamento cuidadoso. Punir a si mesmo é uma estratégia inútil, que o mantém preso no seu problema. Em vez disso, opte pela autoaceitação e autocompaixão. Eventualmente numa primeira fase talvez você se tenha esforçado por resolver o seu problema e, não foi bem sucedido. Numa fase posterior pode ter-se voltado contra você mesmo e começar a denegrir-se ou a tecer comentários autodepreciativos. Certamente essa autocrítica negativa só tende a aumentar o seu problema. Se é o seu caso, deixe de ser ruim para si mesmo. Pare com esse comportamento destrutivo. Contrarie essa tendência e passe a ser o seu principal aliado.


4. INATIVIDADE 

    A pouca interação social pode conduzi-lo a um ciclo vicioso de humor diminuído, contribuindo para o desenvolvimento da depressão, que por sua vez se reflete na diminuição do prazer nas atividades que anteriormente gostava. Quanto menos ativo você for, mais estará a contribuir para o aparecimento da depressão. Se você está tendo dificuldade em sair deste ciclo, proponha-se a uma programação diária que contemple um determinado período de atividade que envolva sair à rua e contatar com pessoas, em seguida, cumpra isso. Vai parecer muito difícil no início, mas é extremamente útil. Programe alguns passeios ao redor do seu bairro ou em algum parque nas proximidades. O exercício físico é um excelente antídoto para a depressão.



5. MINIMIZAÇÃO

    Certifique-se de que você está dando a si mesmo o crédito para as suas realizações, por menores que possam parecer. A maneira eficaz de mudar o comportamento é através do processo de passo a passo. Se você tem dificuldade em reconhecer tudo o que fez, faça uma lista das suas realizações / progresso. Consulte a lista sempre que você começar a concentrar-se exclusivamente nas suas falhas ou naquilo que não consegue fazer. É importante que ganhe consciência se desenvolveu um filtro opaco para os seus bons desempenhos. Não minimize os seus esforços, tarefas bem concretizadas ou mesmo os pequenos sucessos.

6. FATORES SUBJACENTES COMUNS

    É possível que a ansiedade social e a depressão compartilhem alguns fatores subjacentes comuns. Você pode estar vulnerável a ambos os tipos de problemas, pela mesma razão, quer seja por aprendizagens ineficazes de lidar com situações frustrantes e stressantes, ou por fatores ambientais que influenciam o desenvolvimento de ambos os transtornos. Será benéfico verificar se apresenta algumas distorções do pensamento que possam estar a dificultar a sua melhoria. Para facilitar esse processo, leia: Distorções do pensamento, saiba porque causam problemas e como as mudar.


7. DESESPERANÇA

     Pode ecoar na sua cabeça a seguinte crença negativa: “Eu sei que nunca vou ficar melhor.” Este pensamento frequentemente aparece na mente das pessoas que enfrentam problemas de ansiedade e depressão. Mas isso não passa de uma crença irrealista. Claro que a melhoria é possível. Claro que existem formas, técnicas e terapias altamente eficazes que contribuem para a resolução dos transtornos psicológicos. Existem muitas histórias de pessoas que obtiveram sucesso (há algumas aqui no blog) e que recuperam a esperança. E acredite, com a sua dedicação e querer certamente encontrará o caminho da melhoria.

Resumo do livro: MOTIVAÇÃO

Fotos: Arq.Felixfilmes