De sábado (27.JUL) até o dia 2 de agosto
Foto:Arq Felixfilmes
Pernambuco vai realiza uma campanha para intensificar a vacinação contra o sarampo em crianças de seis meses a quatro anos de idade, em 24 municípios. A vacina será disponibilizada em mais de 700 postos de saúde de 14 cidades da toda a Região Metropolitana do Recife, em seis cidades da Zona da Mata Norte e quatro da Mata Sul.
A campanha vai oferecida a tríplice viral, que também protege contra a rubéola e caxumba, e integra o calendário básico de vacinação. Mais de 390 mil doses foram disponibilizadas, numa parceria entre Estado, União e municípios. A expectativa é imunizar 260.159 crianças.
Na RMR, 603 postos de saúde irão realizar a vacinação nas cidades do Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Moreno, São Lourenço da Mata, Ilha de Itamaracá, Itapissuma e Araçoiaba. Na Mata Norte, serão 85 postos nas cidades de Goiana, Condado, Carpina, Glória de Goitá, Chã de Alegria e Paudalho. Já na Mata Sul, a campanha será realizada em 57 unidades básicas de saúde, nas cidades de Vitória de Santo Antão, Primavera, Chã Grande e Pombos.
Os responsáveis devem apresentar os cartões de vacina para serem atualizados. Os bebês de seis meses terão que tomar a vacina novamente quando completarem um ano, seguindo o calendário normal de imunização. O novo calendário do Ministério da Saúde, implantado no início de 2013, define que a segunda etapa da vacina deve ser aplicada 15 meses após a primeira dose da tríplice. No formato anterior, era ministrada entre os quatro e seis anos de idade.
Para os responsáveis que não residem nos municípios prioritários, a recomendação é que também se mobilizem e procurem os postos de saúde da cidade onde moram para avaliação do cartão de vacinação da criança.
No sábado, será realiazdo o Dia D da mobilização,que quer ampliar a cobertura vacinal e reduzir o risco de transmissão do sarampo em Pernambuco. De janeiro a junho deste ano, o Estado notificou 155 casos da doença, dos quais 62 (40%) foram confirmados, 40 (25,8%) descartados e 53 (34,2%) em investigação. Outros estados, como São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraíba também confirmaram casos da doença viral. Dos municípios convocados e que apresentaram casos confirmados da doença, Recife é o que registra maior ocorrência, com 13 casos, seguido de Paulista (9), Vitória de Santo Antão (8), Cabo de Santo Agostinho (8), Goiana (6), Olinda (5), Abreu e Lima (3), Jaboatão dos Guararapes (2), Camaragibe (2), Santa Cruz do Capibaribe (1), Primavera (1), Pombos (1), Condado (1) e Carpina (1).
Fotos:Arq.Felixfilmes
Por que tomamos vacina injetável se existe a oral?
Porque a gotinha só funciona contra certas doenças que entram pela boca. De resto, sobra a injeção.
A regra é simples. Só doenças contraídas pela ingestão de água e de alimentos contaminados têm vacina oral. É o caso do rotavírus e do vírus da pólio. Assim, a gotinha faz o mesmo trajeto do vírus. "Além de estimular o organismo a produzir anticorpos, elas oferecem proteção às áreas mais sensíveis, como boca, estômago e intestino", diz Jarbas Barbosa, secretário de Segurança em Saúde do Ministério da Saúde. Já contra doenças transmitidas pelo ar - como tuberculose, difteria, coqueluche, sarampo e caxumba -, só resta a injeção.
Mas a diferença entre vacina oral e injetável não termina na aplicação. A oral é feita com vírus atenuados. Isso significa que o agente infeccioso é processado em laboratório e perde seu poder nocivo. Uma vez no corpo, ele se reproduz e provoca a resposta imunológica do organismo da mesma forma como o vírus que causaria a doença. Já a vacina injetável pode usar o agente infeccioso inativado. Ou seja, ele está morto, incapaz de se reproduz dentro de nós (ou seja, se fosse ingerido em vez de injetado, iria embora nas fezes). Isso elimina o risco já ínfimo de se desenvolver a doença, que é de um caso para 800 mil nas vacinas de via oral. Até dezembro, o Brasil vai ter a versão injetável da vacina contra a pólio.
Agulha pra toda obra
Veja os 5 tipos vacina. Delas, apenas a atenuada pode ser oral
ATENUADA
Uma versão enfraquecida do vírus se reproduz no corpo, e o sistema imunológico o combate como se fosse o original.
Exemplos: vacina contra sarampo.
CONJUGADA
A vacina é turbinada com uma proteína, e a resposta do corpo fica mais potente, eficaz e duradoura.
Exemplos: vacina pneumocócica 10 e meningocócica C.
COMBINADA
Uma única aplicação reúne diferentes vírus e bactérias - o que imuniza a pessoa contra várias doenças de uma só vez.
Exemplos: tríplice bacteriana e tríplice viral.
INATIVADA
É usado o agente infeccioso morto - ou só um pedacinho dele. Com isso, elimina-se o ínfimo risco de a vacina desenvolver a doença.
Exemplos: vacinas contra raiva e tétano.
RECOMBINANTE
Usa vírus geneticamente modificados, semelhantes aos que nos atacam, mas que jamais provocam a doença.
Exemplos: vacina contra hepatite B e HPV.
Fonte: Vacina infantil
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