A CRENÇA DO AQUECIMENTO GLOBAL
Aquecimento global é o processo de aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que ocorre desde meados do século XIX e que deverá continuar no século XXI, causado pelas emissões humanas de gases do efeito estufa, e amplificado por respostas naturais a esta perturbação inicial, em efeitos que se autorreforçam em realimentação positiva.
Segundo o Quinto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que deve aparecer na íntegra até fins de 2014, elaborado sob os auspícios da Organização Meteorológica Mundial e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, e que representa a síntese científica mais ampla, atualizada e confiável sobre o assunto, a mudança na temperatura da superfície terrestre vem ocorrendo com certeza no último século, com um aumento médio de 0,78 °C quando comparadas as médias dos períodos 1850–1900 e 2003–2012. A média teve uma variação de 0,72 a 0,85 ºC. Cada uma das tês últimas décadas bateu o recorde anterior de ser a mais quente desde o início dos registros. É virtualmente garantido que os extremos de temperatura têm aumentado globalmente desde 1950, e que desde 1970 a Terra acumulou mais energia do que perdeu. A maior parte do aumento de temperatura se deve a concentrações crescentes de gases do efeito estufa, emitidos por atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, o uso de fertilizantes e o desmatamento. Esses gases atuam obstruindo a dissipação do calor terrestre no espaço.
A Terra, em sua longa história, já sofreu muitas mudanças climáticas globais de grande amplitude. Isso é demonstrado por uma série de evidências físicas e por reconstruções teóricas. Já houve épocas em que o clima era muito mais quente do que o de hoje, com vários graus centígrados acima da média atual, tão quente que em certos períodos o planeta deve ter ficado completamente livre de gelo. Entretanto, isso aconteceu há milhões de anos, e suas causas foram naturais. Também ocorreram vários ciclos de resfriamento importante, conduzindo às glaciações, igualmente por causas naturais. Entre essas causas, tanto para aquecimentos como para resfriamentos, podem ser citadas mudanças na atividade vulcânica, na circulação marítima, na atividade solar, no posicionamento dos polos e na órbita planetária. A mudança significativa mais recente foi a última glaciação, que terminou em torno de 11 mil anos atrás, e projeta-se que outra não aconteça antes de 30 mil anos.
Este último período pós-glacial, chamado Holoceno, também sofreu várias mudanças notáveis e às vezes abruptas, mas as evidências levam a crer que foram localizadas, e acredita-se que a temperatura média global tenha permanecido relativamente estável durante os 1000 anos que antecederam 1850, com flutuações regionais, como o período de calor medieval ou a pequena idade do gelo, que são melhor explicadas por causas naturais. Muitas dessas mudanças, especificamente os períodos de aquecimento, são em alguns aspectos comparáveis e até mais intensas do que as que hoje se verificam, mas em outros aspectos o aquecimento contemporâneo é distinto, e, se as projeções de aumento de cerca de 5 °C até 2100 se confirmarem, será uma alteração inédita nos últimos 50 milhões de anos da história do planeta, em particular no que diz respeito à velocidade do aquecimento.
Mudanças nas concentrações de gases estufa e aerossois, na cobertura dos solos e outros fatores interferem no equilíbrio energético do clima e provocam mudanças climáticas. Essas interferências afetam as trocas energéticas entre o Sol, a atmosfera e a superfície da Terra. O quanto um dado fator tem a capacidade de afetar este equilíbrio é a medida da sua forçante radiativa. A sensibilidade climática, por sua vez, é como o sistema climático responde a uma certa forçante radiativa sustentada, e é definida praticamente como o quanto a temperatura média sobe em função da duplicação da quantidade de gás carbônico na atmosfera. Vários fatores podem alterar a resposta da natureza à forçante radiativa. Por exemplo, as emissões de gases e poeira em uma grande erupção vulcânica causam maior reflexão da luz solar de volta ao espaço, provocando resfriamento do sistema climático. Variações na concentração de vapor d'água também alteram o equilíbrio, ou a diminuição da calota polar ártica, assim como outros fatores.
O primeiro estudo desse tipo data de 1896, feito pelo sueco Svante Arrhenius. Daí em diante, inúmeros outros foram feitos, a partir de diversos conjuntos de dados e abordagens metodológicas, em países e épocas diferentes. Neles incluem-se tanto levantamentos empíricos, realizados a partir de dados paleoclimáticos ou medições instrumentais recentes, quanto cálculos teóricos baseados em simulações de computador – os modelos climáticos. O 5º Relatório do IPCC indica uma sensibilidade climática entre 1,5 e 4,5 °C, se a concentração de CO2 subir para o dobro dos níveis pré-industriais, isto é, de 280 ppm para 560 ppm. Uma elevação acima de 4 ºC foi considerada improvável em quase todos os modelos do IPCC. Uma elevação maior que 6 °C não foi excluída mas é muito improvável, e valores abaixo de 1 °C são extremamente improváveis. Nenhum dos cenários matemáticos é otimista quanto à perspectiva oficial de conseguirmos manter o aquecimento em torno de 2 ºC - isso se as metas oficiais forem atingidas -, e nenhum deu a esta possibilidade uma chance maior do que 50%.3 Em janeiro de 2013, a concentração do CO2 atmosférico atingiu 395 ppm, e continua em ascensão. Projeções conservadoras apontam para mais de 700 ppm até 2100. A evolução das emissões, mantidas como vêm se mostrando até aqui, sugerem mais de 1000 ppm até o final do século.
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ESCLARECIMENTO SOBRE ESTA FARSA.
Marcos Felix
( Agente de saúde - Recife-PE )
( Administrador deste blog )
Após 30 anos de estudos específicos nas áreas de química, física, geografia, filosofia e climatologia pelos diversos cursos técnicos e até me lembrando da época do ensino fundamental e médio que estudávamos as ciências com aquelas tabelas periódicas na disciplina de química, com aqueles números de massa, etc, os elementos químicos. Daí vem uma lembrança chocante. O CO² . ( UMA MOLÉCULA DE CARBONO + DUAS DE OXIGÊNIO.) Esta fantástica combinação da natureza, que nos dar o equilíbrio, para as invenções de diversas ferramentas úteis em nossa vida de adaptação.
Eu acredito com certeza que eu não estou só nestas descobertas. Muitas pessoas neste planeta aprenderam os mesmos conhecimentos neste século. E também estão pasmas com esta propagação infame de que um único elemento da natureza está interferindo nos acontecimentos naturais nos útimos 100 anos.
“O CO2 não controla o clima na terra”. E posso afirmar: “O grande questionamento é de fundo financeiro. É um jogo de interesses dos grandes países, de vender novos produtos, manter patentes, que vão interferir nas relações de consumo e no modo de produção”
E essas mudanças climáticas se devem a quê?
São fenômenos normais, sempre acontecem. Não podemos aceitar que simplesmente digam que estão aumentando. É mentira. Nos últimos 20 anos o que cresceu foi o monitoramento do planeta, por meio de sensoriamento remoto, de estações meteorológicas. Estamos vendo o que ocorre. E ao mesmo tempo, há mais pessoas ocupando áreas do planeta e a pobreza mundial também levou mais pessoas a morarem em áreas de risco. Mas não tem a ver com questões climáticas e sim com questões econômicas. Então, medidas para promover a sustentabilidade, conferências, como a Rio +20, políticas internacionais não tem nenhuma valia. O desenvolvimento não tem que ser sustentável. E sim, deve ser racional.
Se não é o CO2, o que controla as mudanças climáticas?
As variações do sol, que tem ciclos de atividades diferentes e qualquer variação reflete no planeta devido a proximidade. E dentro do sistema climático terrestre também temos os oceanos, que ainda são uma gigantesca incógnita junto com as nuvens. Os vulcões são os coringas, pois nunca se sabe quando entrarão em erupção e qual será a resposta climática, que em geral é negativa, pois tem uma variação de temperaturas mais baixa. Grandes incógnitas muito maior que qualquer ação do homem. Mas tudo isso acaba sendo usado para dar vazão há um conceito de sustentabilidade que sequer é definido pelo IBGE. É tudo um é um discurso vazio visando vender uma ideologia, que por sua vez não se sustenta em seu tripé, na tríade formada por mudanças climáticas, aquecimento global e caos ambiental.
É possível desfazer essa tríade já tão massificada?
É bem difícil, porque a própria filosofia mostra isso, o milenarismo prega, vende aos quatro cantos o fim do mundo. Encalcados nos grandes medos da humanidade: a morte, o futuro e as mudanças. O mundo está em constante evolução, o clima está alterando sempre e isso é normal. Faz parte da questão climática.
As chamadas energias renováveis “limpas” se mantêm no desenvolvimento racional?
O desenvolvimento racional não deve adotar, para ele, coisas que não sejam de longo prazo. Energia renováveis não funcionam. Não se consegue manter o desempenho de um alto forno de uma usina com moinho eólico. É impossível. Isso sim, para mim, é um caos ambiental. Milhares de torres de energia intermitente, causando diversos problemas ambientais, com prejuízos para a fauna e flora. Quando não estão funcionando prescisam alimentar com energia elétrica, já que elas não podem ficar mais de 3 horas sem funcionar. Para quem detém e vendem essa tecnologia, é ótimo que os países subdesenvolvidos comprem a ideia. Precisamos estudar mais, investir mais e se valer mais de hidroeletricidade, do uso do carvão, de energia nuclear também. Não podemos nos dar o luxo de não querer estudar essas tecnologia. Não podemos nos prender ao doutrinamento ecológico. O desenvolvimento racional deve pesar o que pode abrir mão na natureza e aquilo que vai. homem faz parte do meio em que vive, está aqui para usufruir desse meio e não para ser algo desligado. Não podemos desligar homem, meio ambiente, sociedade, natureza.
Há linhas de pesquisa que pregam que o derretimento das calotas polares, ocorre devido ao aquecimento global, e há o avanço do mar, sobretudo em cidades litorâneas...
Vocês em Recife podem ficar tranquilos, que o mar não vai pôr fim às cidades litorâneas. São vários os fatores que causam o avanço do mar, o derretimento das geleiras é apenas um e o menor deles. Desde 2007 se verifica um decréscimo de temperaturas oceânicas e nada indica que vamos ter uma contribuição para elevação do nível de mar, devido o derretimento das geleiras.
Houve vários ciclos, eras na terra, com supercongelamento... Essas alterações no clima devem nos levar para onde?
Esta pergunta é perfeita. E não quer calar. Hoje a sociedade que temos só é assim porque estamos no período quente do planeta. Mas a próxima fase do planeta é um período glacial, mas não se pode prever quando isso vai acontecer. Se o planeta entrar num processo intenso de glaciação, diferente da pequena idade do gelo na época medieval, de 1500 a 1700, que já foi um caos para a Europa, imagine perder 8 a 10 graus de temperatura, isso significa a extinção do modo de vida e econômico que nós vemos.
E como apresentei no inicio desta postagem o último relatório do Grupo de Trabalho II do IPCC, intitulado Mudanças Climáticas 2014: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades, foi aprovado ontem. Nele, o conceito de “riscos” decorrentes de mudanças climáticas induzidas pela ação do homem figura proeminentemente.
Bem, eu posso entender o uso de termos como “possibilidade” quando se trata de aquecimento global antropogênico (AGA). É teoricamente possível que o aquecimento médio dos últimos 50 anos ou mais foi principalmente causado pelo homem, e é possível que o ligeiro aumento do nível do mar ao longo deste período tenha sido causado mais pelo homem do que naturalmente (o nível do mar estava subindo naturalmente de qualquer maneira). Mas nós realmente não sabemos.
E a ideia de que o mau tempo, tempestades de neve, secas ou inundações pioraram devido à atmosfera tendo agora 4 partes por 10.000 de CO2 ao invés de 3 partes por 10.000, é ainda mais superficial. Principalmente porque há pouca ou nenhuma evidência objetiva de que estes eventos sofreram qualquer aumento no longo prazo que seja compatível com o aquecimento. (É possível que eles tivessem sido piores com condições mais frias globalmente… nós realmente não sabemos).
Mas o ponto principal deste texto é que o IPCC tem banalizado o uso do termo “risco”. Falar em “possibilidades” é uma coisa, porque quase tudo é possível na ciência. Mas “risco” refere-se à tendência conhecida de que coisas ruins acontecem como resultado de algum mecanismo causal.
Andar na rua aumenta o risco de ser atropelado por um carro. Sabemos disso porque isso já aconteceu milhares de vezes.
O tabagismo aumenta o risco de câncer de pulmão. Sabemos disso porque isso já aconteceu milhões de vezes (e é consistente com outras evidências médicas, de que o tecido humano exposto a lesões repetidas, em qualquer lugar em seu corpo, pode resultar na formação de tecido canceroso).
Mas quando se trata de mudanças climáticas, não há nenhuma conexão causal demonstrada entre (A) uma molécula de CO2 a mais por 10.000 moléculas de ar, e (B) qualquer mudança observada, no tempo ou no clima, como consequência.
Há teorias de como o primeiro pode impactar o último. Mas isso é tudo.
Você não pode usar o termo “risco” para descrever essas possibilidades teóricas.
O fato é que o IPCC tem insistentemente escolhido o termo “risco” para fazer isso, o que demonstra ainda mais que é uma organização com fins políticos, com a missão final de regular as emissões de CO2, e opera dentro de uma câmara de eco de indivíduos que pensam da mesma forma e que são escolhidos com base em seu apoio político aos objetivos do IPCC.
Agora, você pode perguntar: “Agente de saúde Felix, você está me dizendo que não há riscos conhecidos ao adicionar mais CO2 na atmosfera”?
Bem, eu só posso pensar em um. Existem abundantes estudos científicos controlados que sugerem que mais CO2 causam à vegetação melhor crescimento, mais tolerância à seca e utilização mais eficiente da água.
A clorofila é responsável pela absorção de energia luminosa que será utilizada numa reação complexa onde o dióxido de carbono reage com a água, formando-se glicose (base dos hidratos de carbono), que é armazenada e utilizada pelas plantas, libertando-se, como resíduo desta operação, moléculas de oxigénio.
A importância da fotossíntese para a vida na Terra é enorme. A fotossíntese é o primeiro e principal processo de transformação de energia na biosfera. Ao alimentarmo-nos, parte das substâncias orgânicas, produzidas graças à fotossíntese, entram na nossa constituição celular, enquanto outras (os nutrientes energéticos) fornecem a energia necessária às nossas funções vitais. Além de fornecer oxigênio para a respiração.
Se você quiser chamar isso de “risco”, tudo bem. Mas não soa como uma coisa tão ruim para mim, especialmente considerando-se os benefícios de acesso a abundantes formas de energias de baixo custo que melhoram nossa qualidade de vida.
Fonte: WIKIPEDIA-IPCC
Fotos: Arq.Felixfilmes
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